•Apaixonada?•

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Pov Harry

Acordei sentindo o cheiro de bebida e sexo no quarto, várias garrafas de vodka jogadas no chão e apesar de estarem vazias a bebida não afeta nada em mim, o efeito contrário nos humanos.
Olhei pro lado vendo uma garota de cabelo platinado, dormindo nua enrolada apenas no lençol branco, eu sequer me dei o trabalho de saber seu nome, mas naquele momento isso não era importante eu só precisava aliviar ou faria alguma loucura com a pessoa mais preciosa pra mim. Aparentemente ela era uma humana eu podia ouvir seus batimentos cardíacos e o seu sangue correndo pelas veias do pescoço, e em um instante meus dentes estavam pontiagudos e no outro estavam cravados no pescoço da garota a minha frente, ela se debatia e gritava mas nessas horas todo o meu lado consciente vai embora deixando somente meu instinto animal e selvagem.
Quando terminei um alívio preencheu todo o meu corpo de seu pescoço jorrava sangue e nos seus braços tinha a marca das minhas unhas, era uma cena pertubadora mas não pra mim.

E como se nada tivesse acontecido, coloquei uma calça jeans e uma blusa branca qualquer e um sobretudo preto. Peguei o cadáver enrolei no lençol sujo de sangue mesmo e coloquei dentro de um saco . Soltei um longo suspiro teria de enterrar no cemitério...
Carreguei o corpo sem vida e o joguei na mala do carro , eu odiava dirrigir de carro mas levar um cadáver até o cemitério em uma moto não era uma boa ideia. Tinha que terminar isso o mais rápido o possível , mal podia esperar para ver minha preciosa amada. Sorri com o pensamento.

Pov Emily

Acordei com os raios de sol que fugiam da proteção das cortinas rosa bebê do meu quarto.
Esfreguei meus olhos me sentando na cama, me levantei indo tomar meu banho.
Hoje era sábado e eu tenho a intenção de ir assistir "Cegonhas" sim é um filme de animação pra crianças mas eu não me importo porque esse é meu gênero de filmes favorito .
Coloquei um moletom preto, uma saia preta com alguns detalhes em branco , prendi meu cabelo em um coque desajeitado , não me dei o trabalho de ir no espelho para questionar como ficou a opção de roupa em mim sabia a resposta , pois por mais linda e perfeita que a roupa fosse eu nunca acharia isso se ela estivesse em mim, coloquei meus fones de ouvido dando play na música "Mad Hatter" da Melanie.
Resolvi que iria andando mesmo , achava mais saudável.  Senti que estava sendo observada e eu já não achava que tinha sido uma boa ideia ir andando, comecei a me apavorar quando eu vi que realmente tinha alguém que vinha em passos rápidos na minha direção eu não podia ver seu rosto devido o capuz que cobria sua cabeça, comecei a correr mas logo fui de encontro ao chão quando uma mão grande e áspera puxou meu braço,acabei por cair em cima da pessoa que queria me estuprar, quando levantei o olhar pude ver... Não era um estuprador era ele, Harold e eu abri um enorme sorriso , contente por ve-lo ali, mesmo que eu tecnicamente não o conhecesse  , mas ele me fazia ,de alguma forma, bem e pensar que a poucos segundos estava com o pensamento de chutar seus órgãos sensíveis , ainda bem que eu não o fiz o que ele iria pensar que a garota cujo roubou um beijo é maluca. Despertei dos meus pensamentos quamdo senti suas mãos subindo pelos meus braços, olhei pra ele e o mesmo me encarava nos olhos, me dando conta da situação em que estavamos me levantei rapidamente envergonhada por estar em cima de um estranho.

-M-me d-esculpe , pensei que fosse um ladrão.

-Não tem  o porque de se desculpar .- ele segurou meu queixo com uma das mãos e só então pude perceber que suas mãos estavam sujas de sangue.

-Por... por que suas mãos estão sujas de s-sangue?- me afastei a medida a que ele se aproximava eu comecei a entrar em pânico e se ele fosse um assassino oh um psicopata, continuei me afastando até senti minhas costas se chocarem com a parede gélida, e cada vez maos ele estava mais perto, ele segurou meus pulsos e os colocou acima da minha cabeça os prendendo não tive tempo de me debater pois minha boca foi atacada ferozmente por ele e eu? Eu não pude resistir a tentação de retribuir o beijo na mesma intensidade , nossas bocas buscavam por mais em um beijo desesperado quase necessitado.

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