Somebody to love

Capítulo 32

Bonnie narrando...

Não! Enzo não! Como conseguiu meu número? Será que sabe onde estou?

- Bonnie!- olho para Elena- garota, estou te chamando á anos.

- Des-desculpe Elena- me levantei desajeitada e derrubei meu celular- droga!

- O que foi? Viu algum fantasma?

- Quê?

- Estava branca feito papel.

- Nã-não... não é nada- sorri um pouco- vamos?

- Tem certeza que está tudo bem?

- Sim, vamos logo.

- Ok.

Saímos do restaurante e entramos no carro. Chegamos á empresa novamente e eu entrei logo no elevador e fui logo para minha sala. Eu não estava conseguindo pensar direito... droga! Enzo não!

Esbarrei em alguém e os papeis caem todos no chão.

- Desculpe- falei apanhando.

- Meu amor? Tudo bem?- Kai pergunta se abaixando- deixa que eu apanho isso- segurou minha mão.

- Desculpe.

- Tudo bem- sorriu- aconteceu alguma coisa?

- O quê? Por que?

- Parece nervosa.

- Eu... eu estou bem- sorri- foi só... nada, esquece.

- Tem certeza?

- Sim- sorri- bom, vou começar meu trabalho.

- Ok, então nosso jantar está marcado?

- S-sim. Quer... quer dizer não.

- Não? Por que não?

- Eu... eu lembrei que tenho que ajudar... ajudar Caroline com umas coisas.

- O quê? Não pode esperar?

- Não, infelizmente não.

- Bonnie, está tudo bem mesmo?- não.

- Sim- sorri- me perdoa.

- Tu-tudo bem então, podemos deixar pra depois.

- Ok- sorri- precisa que eu vá deixar esses papéis?

- Não, eu mesmo vou entregar ao Rick- sorriu- com licença, querida- assenti e ele saiu.

Sentei na minha cadeira e respirei fundo. Eu precisava me acalmar. Talvez fosse uma brincadeira. Não! Nao era brincadeira nenhuma. Quem saberia que Enzo me chama de Katherina? Só ele sabe. Droga! Eu não queria recusar o pedido de Kai para ir almoçar, mas se Enzo sabia o número do meu telefone, com certeza tinha pedido á uma pessoa próxima. Lucy? Não. Lucy não sabia meu número, muito menos daria meu número á Enzo nem a ninguém.

- Bonnie?- olhei para cima e dei de cara com Vicky.

- Sim?

- Está bem? Parece que viu um fantasma.

- Não é nada. O que você quer?- falei seca.

- Nossa, que grosseria- revirei os olhos.

- Anda Vicky, o que você quer?

- Jeremy mandou esses papéis para o senhor Parker- colocou as folhas em cima da mesa- com licença- saiu.

Eu queria chorar, mas não iria. Só choraria quando estivesse sozinha.