SE (Mary)

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To apaixonada por essa Gif. 

Aproveitem <3 

Na manhã seguinte, eu acordei com Misaki ainda dormindo em meus braços. Como meu remédio para insônia estava dentro de minha bolsa e eu não queria sair para pegar e ter o risco de acordar Mei, passei a noite acordada, somente velando seu sono e fazendo carinho em seu rosto. Ela se remexeu várias vezes, espero que eu não a tenha deixado desconfortável.

Quando o relógio bateu sete e meia, sai discretamente para pegar o nosso café da manhã, para ela seria kiwi, suco de laranja e mirtilos com nozes, maçã e mel.

-Bom dia Mary. –Diz a cozinheira. –Café da manhã para Misaki, certo?

-Bom dia, sim, está certo. –Sorrimos.

-E tu vais queres o mesmo de sempre?

Acontece que todas as manhãs, desde quando Misaki foi internada, eu tomo café, almoço e janto no hospital, eu tenho medo de que aconteça alguma coisa com ela e eu não fique sabendo de nada. Eu realmente gosto dela e seria muito doloroso vê-la sofrer, não somente Mei, mas todos que ela ama e a amam. É por conta disso que eu pedi para minha mãe que oferecesse um emprego no hospital para o pai de Mei. –Depois de Hanna ter contado-me a história de seus pais eu não pude deixar de ajuda-los. –Por sorte, o hospital está precisando de mais psicólogos. Já com Dona Beatrice, eu conheço uma loja muito bem reconhecida em Lisboa, é a Rosa Clará Vestidos de Noivas, eu dei uma pesquisada e vi que estavam precisando de uma costureira. Hanna mostrou-me o trabalho de sua mãe e eu achei incrível, ela facilmente conseguirá o emprego e, tenho certeza, abrir sua própria loja. Antes de fazer tudo, conversei com Hanna, Dona Beatrice e seu João sobre tudo isso, eles agradeceram muito e aceitaram a minha ajuda, por isso quando Misaki levar alta terá ótimas notícias.

-Sim, o mesmo de sempre, obrigada.

Peguei o nosso café da manhã e voltei para o quarto. Misaki ainda se encontrava dormindo. Então, deixei a comida em cima da mesinha de refeições e sentei ao seu lado na cama. Seus cabelos negros estavam espalhados pelo o rosto, sua respiração era lenta com muitas falhas, os lábios vermelhos um pouco separados e a expressão calma em seu cenho. Aproximei minha mão calmamente tirando o cabelo de seu rosto, podendo vê-la melhor. Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei.

-Hey, acorde. –Ela se mexeu um pouco, mas não acordou. –Ei, seu café está aqui, vamos acordar? –Disse de forma doce. A resposta dela foi franzir o cenho. Comecei a fazer carinho em sua bochecha.

-Assim você nunca irá conseguir acordar-me. –Abriu os olhos com um pouco de dificuldade por conta da luz. –Bom dia. –Sorriu espreguiçando-se.

Era tão bom ver esse sorriso logo no início do dia.

-Bom dia. –Dei um beijo em sua testa.

-Que horas são? –Pergunta encostando suas costas na cabeceira da cama levando-me junto, fazendo com que eu fique ao seu lado.

-São oito horas. Dormiu muito mocinha. –Toquei em seu nariz. –Você precisa comer. –Peguei a bandeja com a comida e coloquei em meu colo.

-Você não precisa me dar na boca, assim eu me sinto uma criancinha. –Fez bico.

-Mas eu prometi para seus pais que iria cuidar bem de você e é isso que estou fazendo. Agora abre a boca. –Ela o fez e eu coloquei um pouco de mirtilos em sua boca. Repeti o ato várias vezes até que não sobrasse nada.

-Estou cheia. –Reclama fazendo careta.

Gargalho.

-Fico feliz.

O destino ao nosso lado(Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora