Capitulo 7

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Angela Thompson

-- Olá senhor Vaskz. - disse o meu pai.

-- Sente-se, fique avontade. - e assim fizemos.

Sentamos em duas cadeiras altamente acochoadas que estava na frente da mesa do senhor Otto.

-- Esse aqui é o meu filho Damon. - disse ele se referindo ao rapaz na janela. - Desculpem seu mau humor, dia de muitas reuniões.

-- Então senhor Otto, como será esse contrato ? - falei ja sem paciencia com essa enrolação toda.

E isso chamou a atençao do rapaz da janela, pois ele me olhou soltando um suspiro e um sorriso de canto, sentando-se ao lado do pai.

-- Então senhorita Angela, esse contrato é apenas por mero sigilo, ninguem pode saber, você e o meu filho, teram que morar juntos o mais rapido possivel para assumir o noivado para assim podermos marcar o casamento para daqui a dois meses.

-- Mas tao rapido ? - falei.

-- Sim, e o contrato valerá, apos o casamento. - ele disse.

-- Onde assinamos ? - falei

-- Gosto de pessoas objetivas, o contrato ja esta pronto. - disse ele abrindo sua gaveta e pegando uns papeis. - so assinar nos lugares marcados.

Assenti, começei a ler o contrato e la nao tinha nada de mais, exeto por umas coisas que me chamaram atenção.

* Os envolvidos nao poderá de maneira alguma contar para alguem sobre esse contrato, caso contrario averá multa.

* Se desejarem quebrar o contrato antes do periodo de oito meses, averá multa.

* Caso ambos desejem, poderá haver relações sexuais entre ambos. Sem multa.

* A multa para cada quebra de cada clausula, sera avaliado entre 80 a 100 milhões.

* Ao dia final do contrato, ambos do contratado ganhará cem milhoes de dolares, e qualquer divida, desavença ou conflito, será instantaneamente perdoado e esqueçido.

Claro que eu nao seria a pessoa que quebraria alguma clausula, pois nao teria dinheiro para pagar. E logico, nao sabia do " prêmio " final.

Assinei o contrato.

Meu pai, o Otto e o Damon fizeram o mesmo.

-- Otimo, talvez devessem se apresentar devidamente. - disse o Otto olhando para o seu filho.

-- Ela ja sabe que meu nome é Damon, é so o que importa. - revirei os olhos.

-- Meu nome é Angela Thompson, tenho vinte e dois anos e amo Ballet. - falei um pouco entusiasmada.

-- Garota, nao preciso saber o que voce ama, ou deixa de amar, agora da licença, tenho que trabalhar. - disse o Damon indo até a porta.

-- Olha aqui seu mimadinho imbecil. - falei levantando da cadeira. - Eu tambem nao quero nada disso, entao seje menos arrogante, ou torne esses oito meses impossivel de viver.

Ele apenas sorriu de canto, abriu a porta e saiu.

Filho de uma ....

Depois de tudo isso, acabou que nao deu tempo de almoçar, então fui para o trabalho.

O trabalho foi cansativo, mas no fim do dia valeu a pena, pois recebi meu salario, e ja iria direto ao super mercado fazer uma compras.

Cheguei em casa cheia de sacolas do supermercado e quase cai pra trás quando vi um ser na minha sala conversando com meu pai.

-- O que esta fazendo aqui ? - perguntei enfurecida.

-- Ué, regra do contrato, achei que tinha lido. - disse o Damon.

-- An ? - falei desconcentrada.

-- Voce tem que morar comigo o quanto antes, e nao sei se terei tempo pra te buscar quando quiser, entao acho melhor ir hoje e agora. - falou ele.

-- Eu não vou. - falei ja extressada - Nem me despedi das minhas irmãs.

-- Olha só, eu nao vou ficar pra cima e pra baixo não, então irei vim te buscar amanhã de manhã, e sem mimimi, ok ? - que garoto mandao, mimado.

ARGH !!!!

-- Ok, amanhã então. - falei deprimida

Ele se despediu do meu pai e foi embora.

Larguei tudo la na sala e fui pro meu quarto chorar. Eu odeio chorar, mas essa é a minha unica atual alternativa.

Eu nao queria isso pra mim, ainda nao entendo porque ele escolheu a mim, minha irmã Charllote tem a mesma idade do filho dele, e tenho certeza que ela ficaria feliz em se casar com um cara jovem e rico, nao que eu esteja a deflamando de alguma maneira, longe de mim fazer isso, eu a amo, mas ela nunca ligou muito pra essas coisas, ela sempre foi mais igual a mamãe, apaixonada pelo dinheiro, entao ela faria isso sem remorço nenhum, mas eu ?

Eu acredito no amor verdadeiro, eu acredito no " para sempre ", eu sempre sonhei em casar com alguem que ame, ter meus filhos, morar em uma casa simples e ter uma vida simples, com um emprego simples, até mesmo como professora de Ballet, mas agora aparece esse homem e destroi tudo a minha volta, destroi meus sonhos de casamento por amor, e ainda me obriga a casar com esse ser impetulante e mimado.

É isso, meu casamento nao passa de um;

Casamento por obrigação.

Casada por ObrigaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora