Capitulo 5

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Henry Thompson

Hoje era filnamente o dia do meu encontro com o Otto Vaskz e eu estava torcendo muito para que isso desse certo.

Ele nao me disse onde deveriamos nos encontrar, então, resolvi ir até o seu cassino e falar com seu gerente, tenho certeza que ele daria um jeito do seu chefe falar comigo.

Como eu estava com todo o dinheiro em uma maleta, resolvi pegar um taxi, só pra nao arriscar em ser roubado. Desci na frente do cassino, só que do outro lado da rua, entao tive que esperar o sinal fechar para poder atravessar.

Estava olhando para a sinaleira quando uma Limousine toda preta parou em minha frente, um cara todo de preto saiu do lado do motorista e veio até mim.

-- Senhor Otto, está lhe aguardando. - disse ela abrindo a porta da limousine pra mim.

Logo entrei e me surpreendi ao ver o Otto la dentro sentado.

-- Vejo que está surpreso ao me ver senhor Thompson. - deu um sorriso de canto. - Essa maleta em suas mãos é o dinheiro que me pertence ?.

-- Sim senhor, mas antes queria conversar com o senhor.

-- Hm... - disse ele olhando pela janela. - Então isso quer dizer que meu dinheiro nao está completo senhor Thompson ?.

Que mania de ficar falando meu nome no final das frases.

-- Lhe darei esse e lhe pedirei um tempo maior para consegui o restante. - falei apreensivo.

-- Quanto tem na maleta senhor Thompson ? - disse ele dessa vez me encarando.

-- Vinte e dois mil e setesentos dolares senhor.

Ele me encarou e começou a rir, uma risada ironica logicamente.

-- Senhor Thompson, esse misero valor, nao da para pagar nem o salario do meu motorista. - disse ainda rindo.

Talvez eu devesse trabalhar como motorista dele, daria uma boa grana.

-- Olha senhor Vaskz, foi só o que consegui, por favor aceite e me dê um tempo maior. - quase implorei.

-- Sabe senhor Thompson, eu mandei alguns dos meus seguranças lhe seguir toda essa semana. - um frio percorreu a minha espinha. - Até fotos tiraram. - disse ele me entregando uma pasta com fotos minhas e das minha filhas. - Vejo que são uma linda familia, e eu nao queria estragar isso.

-- Porfavor Otto, eu lhe imploro por mais um tempo. - ja estava quase chorando.

-- Sabe que nao ligo pro dinheiro nao é ? - falou e eu assenti - Talvez eu tenha uma proposta muito boa para o senhor, caso aceite, poderemos esqueçer essa divida, caso recuse ... - pensou. - Bom, melhor aceitar.

-- Qual seria a proposta senhor ? - falei meio que automatico.

-- Sua filha mais nova. - começou a falar. - Angela Jane Thompson, 22 anos, esforçada e fez de tudo para lhe ajudar com esse dinheiro. - Como ele sabia de tudo isso ?.

-- A onde quer chegar?. - ja estava com medo.

-- Sabe eu tenho um filho de 24 anos, nao muito responsavel com sua vida pessoal, e isso esta levando a algumas das minhas empresas a levar alguns nomes ruins, então pensei, talvez um casamento com uma boa moça, batalhadora, humilde e de boa indule, o fizesse mudar.

-- Então quer que eu case minha filha com o seu filho iresponsavel é isso mesmo ? - isso so poderia ser piada.

-- Exatamente, seria um contrato por apenas oito meses senhor Thompson.

-- O senhor só deve está de brincadeira com a minha cara. - falei quase rindo.

-- Eu nao sou homem de brincar, e essa é a sua unica solução pro seu problema, pense nisso, agora pode sair, entrarei em contato amanhã.

Sem que eu tivesse tempo de responder, a porta abriu e fui puxado para fora da limousine, me deparando com a  frente da minha casa, ainda com a maleta de dinheiro em mãos.

Me apressei e entrei em casa, estava vazia, minhas filhas deveriam está no trabalho ainda, entao subi até o quarto e deixei a maleta em cima da cama, voltei e fui ao banheiro tomar um banho.

Isso é loucura, eu nao posso obrigar minha filha a se casar com alguem que ela nem conhece, por causa de uma burrada que eu fiz, ela nao pode pagar pelos meus erros, eu nao tirarei e felicidade dela para poder continuar vivo, isso é egoismo, e eu ja fui egoista até de mais com as minha três filhas, nao poderia mais agir assim, dessa vez eu assumirei a merda que eu fiz.

Fechei o chuveiro e sai do banheiro dando de cara com minhas três filhas conversando na cozinha alegremente, e isso meio que cortou meu coração.

-- Pai, então ele aceitou a sua proposta ? - perguntou a Britanny e eu assenti que nao com a cabeça.

-- Então como ainda está aqui vivo ? - dessa vez quem falou foi a Challote fazendo com que todos nós a olhasse de uma so vez.

-- Ele me fez uma proposta. - falei fitando o chão.

-- Otimo, aceitaremos. - disse a Angela.

-- Mas voce nem sabe qual é a proposta. - falei.

-- Ué se vai te manter vivo, entao vamos aceitar. - repetiu e eu suspirei a fazendo revirar os olhos. - Ta, qual a proposta ?

-- Ele quer que você se case com o filho iresponsavel dele de 24 anos. - falei ainda fitando o chão.

-- Que merda !! - ela disse - como vou casar com alguem que nao conheço ?

-- E você nao vai. - falei e todas me fitaram. - Eu fiz a burrada e eu vou pagar com minha vida.

-- Droga pai, pare com isso, daremos um jeito. - disse a Britanny.

-- Mas essa é a unica saida. - Falou a Charllote - entao que ela se case logo.

-- Está louca ? Como pode falar isso para sua irmã ? Nao ve que isso é um caso serio ? Ele pode ser um louco, sabe Deus o que fará com sua irmã. - falei irritado.

-- Eu me caso. - disse a Angela.

-- Angel, não. - disse a Britany

-- É nossa unica saida.

-- Filha eu fiz a merda, deixe que eu pago com minha vida.

Entao ela veio até mim e me abraçou.

-- Nunca deixaria isso aconteçer, eu me caso, está decidido.

Dei um beijo em sua testa e senti suas lagrimas cairem, então chamei minha outras filhas e demos um abraço em grupo.

Casada por ObrigaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora