CAPÍTULO 39 - O Sequestro de Yudi

3.8K 291 36
                                    

O cheiro de esgoto era insuportável. Lentamente vou recuperando meus sentidos e com a cabeça latejando de dor. Eu não reconhecia este conjunto habitacional de prédios, que parecia estar abandonados a anos. Tento me mexer e sinto que estou amarrado. Olho para baixo e estou sentando numa cadeira com os dois pés e os braços amarrados. Grito por socorro e minha voz faz ecos entre os prédios abandonados.

― Você pode gritar a vontade, Yudi.― diz Vinícius saindo de trás de um viga de concreto.―Ninguém vai te escutar. ― sorri.

― Seu psicopata! ― gritei. ― Por que me trouxe até aqui hein?― perguntei desesperado.―Pra me matar como fez com as outras pessoas? ― gritei. Vinícius aproxima-se de mim e desfere um soco em meu rosto.

― Quero matar o seu irmão gêmeo, Yuri.― revela.―Meu principal objetivo neste momento é com o seu gêmeo . ― falou Vinícius. Ele puxou outra cadeira e sentou ao meu lado. Passou a mão em seu cabelo e sorriu. Nossos olhares se cruzaram e vi que a obsessão de Vinícius só ia acabar depois que ele morrer.

Vinícius levantou-se da cadeira, foi até a parte da sacada do prédio. Ficou olhando para o nada.

― Quero acabar com todos os Van Der Benzi.― disse olhando para mim.

― Porque esse ódio?― perguntei.

― Por que seu irmão me tirou o Gui.― contou.― Preciso ir até a casa de Anelise e trazer Gui para junto de ti.― falou e saiu. 

Fiquei amarrado naquele prédio abandonado junto com os ratos e baratas do local.

▔▔▔▔▔▔▔▔▔▏▉▕▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁ 

[Vinícius]

Desci as escadas do prédio abandonado e adentrei meu carro. Dirigi até a casa de Anelise para ver como Gui estava. Chegando lá, Anelise vem me recepcionar. Ela me beija e eu retribuo. Adentro sua casa, subo as escadas e entro no quarto onde Gui está. Ele me olha e abaixa a cabeça. Aproximo dele e ergo sua cabeça. Olho nos seus olhos e lembro-me de todos os momentos em que passamos juntos. Solto sua cabeça e, agora, Guilherme me olhava.

― Vou te levar para junto de Yudi.― falei.

― Yudi?― falou Gui sem entender.

― Sim.― respondi.― Eu o sequestrei para o Yuri ir até mim.― sorriu.― Vocês dois é a peça chave para eu matar Yuri de vez.― falou saindo.

― Espera.― gritou Gui.― Acho que você não deveria confiar tanto assim na Anelise.― alertou-me.

― Por que?― perguntei desconfiado.

― Antes de tu chegar, ela recebeu um homem aqui.― revelou.― Ela transou com ele duas vezes antes de ele ir embora.― finalizou.

― Vagabunda!― falei irritado.― Eu vou matar essa piranha.― sai do quarto.

Bati a porta e fui ao quarto de Anelise. Ela estava preparando a banheira para tomar banho. Olhei em cima da pia do banheiro, analisei os objetos e vi um secador. Sorri de canto. Anelise veio ao meu encontro. Beijou-me, alisou meu peitoral e apertou meu pau. Retribui apertando sua bunda e despindo-a do roupão que vestia. Chupei seus seios e ela ia me puxando para a banheira.

― Vai indo você que já entro.― falei em seu ouvido roçando-a.

― Tá bom.― disse sorrindo. 

Tirei minha roupa, adentrei a banheira e transei loucamente com Anelise. Algumas horas depois, ainda estávamos dentro da banheira. Levantei, enxuguei-me e vesti o roupão. Anelise estava toda feliz dentro da banheira. Fui até a pia e peguei o secador. Lembrei da minha arma na escrivaninha, sai do banheiro e fui pegar a arma. Escondi a arma no roupão e voltei para o banheiro. Peguei novamente o secador, caminhei até perto da banheira, olhei no espelho e sentei na beira da banheira.

O Chefe  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora