O cheiro de esgoto era insuportável. Lentamente vou recuperando meus sentidos e com a cabeça latejando de dor. Eu não reconhecia este conjunto habitacional de prédios, que parecia estar abandonados a anos. Tento me mexer e sinto que estou amarrado. Olho para baixo e estou sentando numa cadeira com os dois pés e os braços amarrados. Grito por socorro e minha voz faz ecos entre os prédios abandonados.
― Você pode gritar a vontade, Yudi.― diz Vinícius saindo de trás de um viga de concreto.―Ninguém vai te escutar. ― sorri.
― Seu psicopata! ― gritei. ― Por que me trouxe até aqui hein?― perguntei desesperado.―Pra me matar como fez com as outras pessoas? ― gritei. Vinícius aproxima-se de mim e desfere um soco em meu rosto.
― Quero matar o seu irmão gêmeo, Yuri.― revela.―Meu principal objetivo neste momento é com o seu gêmeo . ― falou Vinícius. Ele puxou outra cadeira e sentou ao meu lado. Passou a mão em seu cabelo e sorriu. Nossos olhares se cruzaram e vi que a obsessão de Vinícius só ia acabar depois que ele morrer.
Vinícius levantou-se da cadeira, foi até a parte da sacada do prédio. Ficou olhando para o nada.
― Quero acabar com todos os Van Der Benzi.― disse olhando para mim.
― Porque esse ódio?― perguntei.
― Por que seu irmão me tirou o Gui.― contou.― Preciso ir até a casa de Anelise e trazer Gui para junto de ti.― falou e saiu.
Fiquei amarrado naquele prédio abandonado junto com os ratos e baratas do local.
▔▔▔▔▔▔▔▔▔▏▉▕▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁
[Vinícius]
Desci as escadas do prédio abandonado e adentrei meu carro. Dirigi até a casa de Anelise para ver como Gui estava. Chegando lá, Anelise vem me recepcionar. Ela me beija e eu retribuo. Adentro sua casa, subo as escadas e entro no quarto onde Gui está. Ele me olha e abaixa a cabeça. Aproximo dele e ergo sua cabeça. Olho nos seus olhos e lembro-me de todos os momentos em que passamos juntos. Solto sua cabeça e, agora, Guilherme me olhava.
― Vou te levar para junto de Yudi.― falei.
― Yudi?― falou Gui sem entender.
― Sim.― respondi.― Eu o sequestrei para o Yuri ir até mim.― sorriu.― Vocês dois é a peça chave para eu matar Yuri de vez.― falou saindo.
― Espera.― gritou Gui.― Acho que você não deveria confiar tanto assim na Anelise.― alertou-me.
― Por que?― perguntei desconfiado.
― Antes de tu chegar, ela recebeu um homem aqui.― revelou.― Ela transou com ele duas vezes antes de ele ir embora.― finalizou.
― Vagabunda!― falei irritado.― Eu vou matar essa piranha.― sai do quarto.
Bati a porta e fui ao quarto de Anelise. Ela estava preparando a banheira para tomar banho. Olhei em cima da pia do banheiro, analisei os objetos e vi um secador. Sorri de canto. Anelise veio ao meu encontro. Beijou-me, alisou meu peitoral e apertou meu pau. Retribui apertando sua bunda e despindo-a do roupão que vestia. Chupei seus seios e ela ia me puxando para a banheira.
― Vai indo você que já entro.― falei em seu ouvido roçando-a.
― Tá bom.― disse sorrindo.
Tirei minha roupa, adentrei a banheira e transei loucamente com Anelise. Algumas horas depois, ainda estávamos dentro da banheira. Levantei, enxuguei-me e vesti o roupão. Anelise estava toda feliz dentro da banheira. Fui até a pia e peguei o secador. Lembrei da minha arma na escrivaninha, sai do banheiro e fui pegar a arma. Escondi a arma no roupão e voltei para o banheiro. Peguei novamente o secador, caminhei até perto da banheira, olhei no espelho e sentei na beira da banheira.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Chefe (Romance Gay)
Romance(Esta História foi revisada tendo início de 03/06/2018 e o seu término em 24/08/2018) Recém chegado de Londres e roubado pelo seu ex-companheiro, Guilherme está decido a construir sua vida no Brasil. Depois de um casamento conturbado na capital ing...