[Guilherme]
Depois de me casar com Yuri ás escondidas em São Paulo no fim de semana, voltei a realidade. Fiquei responsável pela organização da festa de inauguração da unidade 3 do Grupo Van Der Benzi. Vinícius não desconfiou que passou o fim de semana com Greg. Estava pedindo para um funcionário do Buffet a um arranjo de flor em cima do palco. De repente, Vini me abraça por trás.
— Que horas passo para te pegar na sua casa?— perguntou Vinícius.
— Ás sete da noite.— respondi olhando para o salão. De longe, vejo Yuri nos observando e ele se aproxima.
— Como estão os preparativos da festa?— perguntou Yuri observando o salão.
— Tudo estará arrumado antes das cinco da tarde.— falei sem olhá-lo.
— Espero que nada saía errado, Costa Alencar.— falou ríspido.
— Por que você não assume a organização da festa Van Der Benzi?— questionou Vinícius.
— Guilherme é o diretor da empresa e são os diretores que assumem esse compromisso, Carvalho.— falou irritado.— E você? Não deveria estar na empresa ao invés de ficar incomodando o Guilherme?— perguntou.
— Idiota! — respondeu e saiu.
Acabei sorrindo de canto. Yuri me olhou com vontade de me beijar e eu o impede só com o olhar. Vejo Ralf vindo em nossa direção sorrindo. Efraim veio logo atrás.
— Espero que Vinícius não tenha descoberto nada.— falou Efraim.
— Graças a Deus não.— respondi.
— A noite vai ser um martírio te ver nos braços daquele imbecil.— falou Yuri.
— Olha o ciúmes, Yuri.— disse Ralf dando um soco de leve no ombro de Yuri.
— Vou para minha casa e só venho quando todos estiverem aqui.— avisou Yuri um pouco irritado.
— Tudo bem.— falei observando ele sumir no meio do pessoal do buffet.
Por volta das 16h30 min, o buffet termina de organizar tudo e eu vou embora. Cheguei em casa e Greg me esperava sentado no sofá. Ele levantou e veio em minha direção, abraçou-me e deu um beijo no meu rosto. Seu rosto era de preocupação e apreensivo.
— Preciso te contar uma coisa.— falou aflito.
— Conte-me.— falei sentando no sofá e segurando a mãe de Greg.
— Vinícius está tramando algo.— contou.— Depois que transei com ele, eu ouvi ele dando ordens para alguém dopar o namorado dele.— suspirou.— Eu desconfio que Yan e o namorado dele estão juntos na mesma clínica.— desabafou.
— Vou ligar para o Efraim vir aqui com o Ralf.— falei pegando o celular.— Isso pode ser uma boa pista.— disquei o número de Efraim. Fiz a ligação e, em poucos minutos, Efraim e Ralf estavam no meu apartamento.
Eles entraram aflitos com medo do que eu poderia falar. As coisas poderiam piorar se continuássemos mexendo no vespeiro chamado Vinícius. Efraim garantiu que Vinícius não poderia fazer porque, se a polícia souber de seus crimes, ele poderá ser preso e ficar anos na cadeia. Tinha medo do que poderia acontecer com Yuri, meus pais, meus irmãos e meus amigos. Tudo estava a mil na minha cabeça. A campainha toca e vou ver quem é. Pela lupa da porta, vejo que é Yudi. Abro a porta e peço para ele entrar. Ralf estava na sacada do meu apartamento conversando com alguém no telefone. Ele volta para a sala.
— A minha suspeita se confirmou, Efraim.— disse Ralf olhando para Efraim e para nós.
— Seu amigo está com meu irmão?— perguntou Yudi.
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O Chefe (Romance Gay)
Romansa(Esta História foi revisada tendo início de 03/06/2018 e o seu término em 24/08/2018) Recém chegado de Londres e roubado pelo seu ex-companheiro, Guilherme está decido a construir sua vida no Brasil. Depois de um casamento conturbado na capital ing...
