CAPÍTULO 41

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[Guilherme]

Depois que Guto havia decidido estudar e morar em Dubai, Giovani e Hudson dão a notícia que vão se mudar para Massachusetts. Meus pais ficaram devastados com a notícia de Giovani e, agora, só iria ficar eu, Gregory e Biel. Vinícius ainda estava foragido e isso me deixava angustiado com medo do que ele pode fazer com minha família. Yudi e Yuri estavam cuidando dos gêmeos que estavam com quase seis meses. Um pressentimento ruim estava tomando conta de mim. Olhava para todos a minha volta e tentava distinguir quem estava correndo risco. Meus pais estão sentados no sofá conversando uma com o outro e eu sento no meio deles.

Eu os olho no fundo dos olhos de cada um e os abracei emocionado. Minha mãe ficou sem entender o por que disso. Meu pai abraçou-me, beijou minha cabeça e me aconchegou em seus braços. 

― Me perdoe por eu não ter perdoado vocês logo no início.― falei chorando.

― Esquece isso filho. ― disse meu pai. ― Estamos aqui todos reunidos, com o perdão em nossos corações e isso é o que importa. ― falou beijando meu rosto.

― Seu pai tem toda razão, meu filho. ― concordou minha mãe. ― Eu e seu pai passamos anos achando que você nunca ia nos perdoar e tu nos mostrou ao contrário.― sorriu.

― Filho. ― pausou meu pai. ― Eu estou pronto para morrer em paz. ― falou.

― Não isso nem em brincadeira. ― disse Gregory se aproximando com Biel.

― Graças a Deus nós estamos todos reunidos. ― falou Biel.

― Obrigado, meus filhos. ― agradeceu minha mãe. ― Vocês cinco foram o maior presente que Deus poderia nos dar.― chorou.

― Vocês são nossas vidas.― acrescentou meu pai. ― Eu e sua mãe vamos jantar fora. ― enxugou as lágrimas. 

― Recuperar os velhos tempos. ― sorriu Giovani lembrando de quando éramos crianças nossos pais saíam todo fim de semana para jantar.

Yuri emprestou seu carro blindado para meus pais irem jantar. Fomos com eles até o carro e adentramos a mansão de Yuri após eles saírem pelo portão. Meu coração ficou angustiado, mas não comentei com ninguém. Yuri aproxima-se de mim, faz massagem em meus ombros e beija meu rosto.

― Por que você está tenso e preocupado hein meu amor? ― perguntou Yuri abraçando-me.

― Não sei, amor. ― respondi bufando. ― Enquanto Vinícius não estiver preso, eu não vou ficar em paz. ― falei aconchegando-me em seus braços.

― Que Deus me perdoe, mas só vou ficar em paz quando Vinícius estiver morto. ― disse Yuri com ódio.

Decidi esquecer esses pensamentos negativos. Voltamos para a sala e, logo depois, Biel saiu para ir em um barzinho com amigos. Ficamos só eu, Yuri, Gregory, Yudi, Giovani e Hudson conversando, comendo petiscos e bebendo. 

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[Áurea]

Havia muito tempo que eu Zé não jantávamos a sós ou saíamos para jantar fora. Conversamos, damos risadas e relembramos as fugidas que dávamos para nos encontrar. Do nada, uma angustia bateu em mim que não sei o que houve. Contei o que estou sentindo a Zé e decidimos ir embora. Adentramos o carro e seguimos por uma avenida pouco movimentada. Poucos segundos depois, um carro começa a nos seguir. Com medo de que seja Vinícius, pedi ao Zé que acelerasse o carro e foi o que ele fez. A avenida reta e sem carro, Zé passou dos 120 km/h numa avenida que é permitido 40 km/h.

De repente, o carro some. Zé foi brecando o carro de Yuri lentamente, até que, do nada, um carro BMW vermelho surge em nossa frente e, na tentativa de evitar um acidente, Zé esterça o nosso carro, mas em vão, nosso carro capota diversas vezes. Eu sou arremessada para fora do carro, mas eu fico consciente. Vou tentando me rastejar até o carro para salvar meu marido. Escuto os gritos de socorro de Zé. Me desespero em ajudar meu marido que não vejo um rapaz me conter para não se aproximar. Com a vista embaçada, vejo que conseguem tirar Zé do carro e, segundos depois, o carro explode. Depois disso, eu vou perdendo os sentidos e tudo fica escuro.

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NOTAS: 

Capítulo reformulado. Comentários neste capítulo é referente a primeira postagem antes da revisão.

O Chefe  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora