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Por incrível que pareça, a casa estava silenciosa.

- Tem gente nessa casa? - eu perguntei pro Castiel

Ele riu.

- Estão todos em seus próprios afazeres. - Castiel disse - Eu vou levar suas coisas pro seu quarto.

- Ok... - eu disse - Você sabe onde é? - eu perguntei

- Eu sei... - ele disse com certeza

- Ok... Hum, é... Eu vou ver meu pai. - eu disse

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Quando ele me viu, deu um sorriso satisfeito. Ele estava no seu escritório antigo. Me senti muito nostálgica.

- Você chegou!

Eu sorri.

- É bom estar aqui... - eu disse

- É ótimo que estejamos todos juntos.

- Espero que o senhor não se surpreenda tanto ao ver a mamãe. - eu disse

- Sabe, a sua mãe viveu nessa casa durante grande parte da vida dela. Vai ser estranho vê-la viva, e vê-la aqui.

- É... Eu espero que isso seja bom pra vocês! - eu joguei no ar

Ele deu um sorriso tímido.

- Vou fingir que nao ouvi... Até porque eu estou muito bem casado.

Aham, com certeza.

Me sentei perto dele.

- Pai, não destrua meu sonho de ter os próprios pais juntos novamente. Eu tenho que dizer que o senhor não é bem casado com essa mulher. Eu nao confio nela. - eu disse

- Mas eu confio nela, Lola. E amo a...

- Não diga... O senhor fala isso porque ainda não viu a mamãe. E eu tenho certeza que vai sentir alguma coisa por ela.

- Como você tem tanta certeza?

- Eu sei... Eu apenas sei. - eu disse

- Lola, você ainda tem muita coisa pra aprender. - ele disse

- Eu sei! E se tem uma coisa que eu aprendi, é que você vai sentir o impacto de reencontrar a mamãe. Olha, eu não vou falar mais nada. Eu só quero que o senhor saiba a minha vontade e que tem meu total apoio. - eu disse com o ar malicioso.

- Com licença! - Castiel apareceu - A sua mãe chegou. - ele disse pra mim

- Ta vendo? Ela chegou. Vamos recebe-la. - eu disse

Meu pai parecia nervoso.

- Vamos! - ele disse decidido.

Caminhamos até a sala e eu abri a porta.

- Eu disse que não precisava de motorista. Mas esse rapaz foi insistente. - ela disse assim que eu abri a porta.

E ela estava muito gata.

- Foi uma gentileza do papai, mamãe. - eu disse

Ela olhou pra ele na mesma hora.

- Você deveria supor que, depois de tudo o que aconteceu, eu não suportaria ter um motorista. - ela disse pra ele.

Ops...

- Desculpe, eu não parei pra pensar nisso. - ele disse

- Não tem problema. - ela sorriu

Ela sorriu...

- Bom, Castiel, vamos levar as malas da mamãe até o quarto dela. - eu disse pegando uma.

2ª Temporada: Cala essa boca...!Onde histórias criam vida. Descubra agora