Capítulo 13

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OLÁAAAA

Aqui estou eu, finalmente! Como prometido, estou de volta. Já fiz as devidas provas e agora estou livre para atualizar todas as minhas histórias no wattpad. Pretendo terminar ENTRE GUERRA esse mês mesmo, então fiquem ligados! O capítulo está pequeno, mas é só um tempero pro que ainda está por vir. 

Já vai dando seu voto e seu comentário será sempre bem vindo!

boa leitura xx


IRINA WILLIAMS – Norte da França

"Eu não acho que seja uma boa ideia" digo, mas ninguém parece prestar atenção. Exceto por Chris.

"Ei, é só uma rave. Não vou deixar que nada aconteça com você" ele acaricia meu rosto.

Após minutos infinitos, finalmente chegamos ao local da festa. Saio do carro, aliviada. Fora Chris e eu, há uns cinco amigos no carro. Odeio festas! Não vejo nem um proveito nisso, mas como é aniversário de Ashley, aceitei vir. Entramos no local e logo meus ouvidos são preenchidos por uma música eletrônica extremamente alta. Pessoas bebendo, fumando, se beijando. Nos infiltramos no meio da multidão e logo começamos a dançar. Começo a relaxar, porque consigo sentir o braço de Chris a me envolver a todo o momento. Logo, estou dançando tão animada quanto os outros. Viro-me para Christopher e nossos olhos finalmente se encontram. Suas mãos passeiam pelo meu corpo e ele parece um anjo quando as luzes provindas do palco batem em seu rosto. Seus lábios entram em contato com os meus e logo perco todos os sentidos. Somos só nós dois. Nosso amor. Somos jovens para sempre.

A festa termina e vamos andando até o estacionamento, ainda está escuro. Todos estão tão bêbados que Chris e eu temos que arrastá-los.

Com todos já dentro do carro e caídos no sono, faço uma contagem.

"Onde está Ashley?" começo a me desesperar.

"Calma, vou procurá-la. Não sai de dentro do carro" Chris beija minha testa e sai.

Após 30 minutos de espera, decido sair do carro e procurar por eles. Estou andando entre os carros, quando alguém tapa minha boca e me puxa pra trás. Grito, apavorada. Um ruivo enorme, visivelmente drogado, me derruba no chão e começa a tentar tirar minha blusa. Mesmo que ele esteja drogado, eu estou em desvantagem... Ele é simplesmente grande demais, pesado demais...

"CHRISTOPHER! CHRIS..." Grito com toda a força, é tudo o que me resta.

"CHRIS! SOCORRO... Socorro..."

O desgraçado aperta meus seios com toda a força e eu grito de dor.

"IRINA!"

Uma onda de alívio passa por meu corpo e eu simplesmente fecho meus olhos. Vou ficar segura. Chris me encontrou.

Ouço socos e mais socos, pontapés e ossos quebrando. Mas eu continuo de olhos fechados.

Silêncio.

Ele me pega em seus braços e beija minha testa.

"Eu estou aqui... Eu estou aqui... Eu estou aqui..."

Christopher. Ele e essa memória são tudo em que consigo pensar. Enquanto esses homens malditos tiram minhas roupas. Meus olhos estão fechados como naquele dia, na esperança de ouvir Chris gritando meu nome e vindo me resgatar. Mas eu sei... Dessa vez ele não virá. Nojo. É tudo o que sinto. Nunca outro homem me tocou dessa forma. Somente Christopher. Meu corpo, minha alma, eu pertenço a ele. Sinto as lágrimas descendo sobre minha pele. Não há o que fazer, estou imobilizada. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Tudo menos isso.

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐆𝐔𝐄𝐑𝐑𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora