cap 6

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Chegamos na boate, e vimos muitas luzes e fumaça.

Arthur logo se separa de nós.

- vamos dançar, Lu!- diz Tiff me puxando para a pista.

Não sei da onde que eu tirei coragem para começar a dançar, só sei que eu não fiquei perdida nos meus passos, eu e Tiff estávamos arrasando e nos divertindo muito.

(...)

Depois de uma hora, resolvi parar um pouco.

- vamos tomar uma bebida no bar, amiga ?- ela pergunta e eu assinto.

- me dá uma tequila!- diz Tiff.

- acho que não vou querer nada...- digo para Tiff.

- uma tequila para mim e uma vodka para ela- diz Tiff.

- Tiffany !- falo.

- eu hein! Sai um pouco das regras amiga- ela diz gozando com a minha cara.

O cara chega com as nossas bebida e as tomamos.

A vodka passou queimando mas logo senti uma sensação boa.

Fomos dançar de novo.

- Tiff, aquele cara ali não parou de olhar para você desde que chegamos-digo apontando para um cara de aparentemente uns vinte e cinco anos.

- ele é um gostoso mas eu não estou enteressada- ela diz dançando.

- cruzes ! Não está aqui quem falou !- digo e ela ri.

- amiga, vou até o banheiro retocar a maquiagem- digo.

- eu espero Lu- ela diz sorrindo.

Sorrio de volta e procuro o banheiro.

(...)

Retoco a maquiagem e vejo que já eram onze horas.

Volto para o centro até que alguem é me agarra e me leva para uma parte mais escura da boate, onde outras pessoas se pegavam.

O cara me "prende" na parede e então sussura no próximo ao meu ouvido.

-Você me deixa louco...- ele diz perto do meu ouvido.

Tento o empurrar, mas não dá muito certo já que o cara nem se mexe.

- bravinha ? Assim eu apaixono...- ele diz.

- aé? Então acho que você vai adorar um soco no meio dessa bosta que você chama de cara- digo.

Por que eu não usei magia? Eu não podia ! A magia deve manter-se escondida dos humanos...quer dizer, aquele dia da floresta eu realmente precisei, mas a magia é nosso último recurso.

-ai que meda- ele diz se aproximando dos meus lábios.

Estava prestes a lhe dar um chute em seus " países baixos" quando ele é jogado para longe.

E então Arthur me olha com um misto de preocupação com desespero.

-vem... estamos indo- ele diz.

- aproposito, obrigada- digo.

Ele assente e então encontramos Tiff do lado de fora já dentro do carro.

- amiga, o que houve ?-ela pergunta.

Contei tudo.

- merda...- ela diz com preocupação.

- mas já está tudo bem...-digo.

Ao chegamos na minha casa, me despeço deles e entro.

Encontro um bilhete em cima do balcão da cozinha.

Abro o mesmo e então me assusto.

Não foi apenas um sonho...
Bruxinha...

E uma rosa em cima.

Lembrei da marca do meu pulso do dia em que eu dormi no sofá, a mesma era a metade de uma lua e uma estrela na outra metade.

Aquilo me assutou, e muito !

Presa a Você...Onde histórias criam vida. Descubra agora