cap 14

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Acordo com um despertador natural, a própria luz do sol. Levantei e fiz minhas higienes e coloquei minha roupa.

 Levantei e fiz minhas higienes e coloquei minha roupa

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Fiz minha maquiagem básica, e arrumei os cabelos.

Assim que saí do closet, várias senhoras entraram no quarto.

-Bom dia Luna, precisamos limpar o quarto...- diz uma senhora.

- ah, tudo bem...- digo e volto para o closet.

Pego a caixa aonde estavam as facas, e a coloco dentro da minha mochila.

Saio do quarto e desço para tomar café.

- bom dia, cunhadinha- diz Jenny fazendo panquecas e colocando algumas no meu prato.

-bom dia Jenny- digo sorrindo.

-sabe, hoje eu pensei em nós duas irmos a uma festa de um amigo meu, o cara que eu gosto vai estar lá, e eu não quero ir sozinha- diz ela com os olhos de gato de botas.

- eu não sei... seu irmão, nem gosta que eu saia de casa...- digo.

- pois você vai !- ela diz- estará comigo!! Nada vai acontecer - siz Jenny.

-tá bem...-digo pegando nutella e colocando na panqueca.

- e mais, hoje vou leva-la para conhecer a alcatéia, meu irmão está  planejando uma comemoração para quando ele for apresentar você como luna- diz ela.

- eu já disse Jenny, seu irmão não deixa eu sair de casa- digo tomando um gole do suco.

- então vamos até o escritório dele perguntar! Acho que o passeio pela alcatéia não faz mal a ninguém, tem segurança para tudo que é lado...- ela diz.

- você tem razão, tem 50% de chanse dele gostar da idéia, e 50% de chanse dele não gostar- digo.

- aiii estão está decidido!-diz ela pulando.

(...)

Fomos até o escritório central da alcatéia, e quando Jenny abre a porta, seus olhos ficam perdem totalmente o brilho. Me aproximo para ver, e sinto minhas pernas bambas.

Aron estava aos beijos com uma mulher em seu colo, e ainda semi nua !

- cunhadinha !- exclama a puta ao ver Jenny.

- cunhadinha é o cacete !- grita Jenny com os olhos dourados- Aron, você não presta! E um lobo de merda que não liga para os outros! Eu tenho nojo de ser sua irmã- grita Jenny.

Ele impurra a puta, e praticamente corre na minha direção.

-Lua, eu posso expl...- não deixo ele terminar, e lhe dou um tapa no rosto.

- por um momento...eu achei que...ah esquece- digo saindo enquanto o mesmo alisava a onde tinha sido o tapa - vem Jenny- digo.

- nossos pais teriam vergonha de você!- grita ela.

(...)

Estamos andando pela alcatéia, mesmo sem a autorização de Aron. Jenny me mostra tudo, a sorveteria, um mercadinho, um parque para as crianças, uma praça enorme de skate... e muito mais.

- uau...esse lugar é lindo - digo.

-é sim...- diz ela sorrindo.

Fomos tomar um sorvete, e sentamos em uma mesinha.

- Olá, vão querer o que ?- pergunta a atendente simpática.

- sorvete de flocos- digo.

-sorvete de creme- diz Jenny.

Não demorou muito e nossos sorvetes vieram.

- me perdoe pelo meu irmão...ele é...- a interrompo.

- eu me resolvo com ele depois... está tudo bem...-digo.

(...)

Voltamos para casa. Fui conhecer um pouco mais a casa, entrei em uma porta e vi que era uma sala de artes.

Abri as janelas e fechei a porta.

Sentei em um cantinho acolchoado na janela, e comecei a desenhar uma paisagem.

Eu praticamente entrei no meu desenho, não havia mundo a fora, era só eu, o lápis, e o caderno.

Saio do meu foco, com um barulho na porta, olho na direção e vejo que é Aron, com a maior cara de culpado de mãos no bolso.

- me desculpe...-ele diz.

-nós não somos nada, supremo, não me deve explicação alguma, assim como eu não devo a você, quando a maldição se cumprir, estará livre e cada um segue sua vida- digo largando o caderno e indo em direção a porta.

Saio da sala e continuo a andar pelos corredores, até sentir mãos no meu braço.

Me viro para acertar um soco no otário que fez isso, mas sou impedida, pois ele também segura minha mão.

- Aron! Tá maluco ?! Bebeu?! Se olhou no espelho ?!- falo tentando me soltar.

Ele me prensa na parede, com uma mão na cintura e a outra na minha nuca.

- não consigo mais me segurar, você é irresistível- diz ele então cola nossos lábios.










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