Cap 13

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"Não foi só um toque suave. Foi um toque que acariciou meu coração e me fez saber que ja não tinha mais volta. Ele já me tinha."

Nada precisou ser dito. Ele pegou minha mão e caminhamos até o banheiro.
Meu coração pulsava freneticamente e uma emoção sem tamanho chegava até os meus olhos.
Senti um calor na palma da mão, por onde estávamos conectados, e aquilo foi o suficiente para percorrer todo o meu corpo de maneira tão rápida que me deu tonturas.
Já no banheiro e sem conseguir esperar mais nenhum minuto, ele me encostou na parede e me beijou. Eu juraria que nada poderia ser mais prazeroso. Foi um beijo selvagem. Ele ergueu minhas mãos e me prendeu na parede.
Atordoado ele se afastou e me olhou com ternura.
- me desculpe. Não quero assusta-la. Eu só não consigo me controlar com você.
- você não me assustou. Fez tudo, menos me assustar- garanti.
- Nicolle, tem certeza de quer o que vamos fazer agora?- ele perguntou como se aquilo fosse necessário- eu não vou parar hoje. Não consigo mais.- completou.
Balancei a cabeça e sorri, dando permissão para o que ele quisesse. Eu já era dele.
Com um carinho sem igual, ele se aproximou e tirou toda a minha roupa. Fiquei envergonhada. Primeiro por estar nua na frente de alguém pela primeira vez na vida. Depois que meu corpo guardava várias cicatrizes do passado.
Ele pareceu não notar nada disso e encostou seu corpo no meu.
Seus olhos estavam voltados para mim e cheios de prazer.
- você é a coisa mais linda que meus olhos já viram. Quando entrou naquela delegacia, eu fiquei louco de raiva porque você me fazia esquecer até o que estava fazendo ali. Você me embriaga Nicolle.
Suas palavras me tocaram no mais profundo do meu ser e fechei os olhos, esperando por seu toque, que demorou.
Ele abriu a porta de vidro que dava acesso ao chuveiro e ligou a água. Me puxou pela mãos e me colocou em baixo da agua morna. Ele ainda estava vestido e em poucos segundo suas roupas estavam encharcadas, coladas no seu corpo perfeito.
Toquei no seu peito e beijei sua boca, tentando abrir os botões da sua camisa.
Ele afastou minhas mãos e com puxão arrancou sua camisa e fazendo voar alguns botões.
Suas mãos voltaram a tocar meu corpo nu e estremeci de prazer. Ele beijou todos os lugares onde suas mãos me tocavam e quando achei que cairia de um precipício, ele desligou o chuveiro, me pegou no colo com uma facilidade impressivamente e me depositou na sua cama.
Arregalei os olhos quando ele tirou o restante da sua roupa. Ele era musculoso, e lindo, muito lindo e muito musculoso....
- ual....- a exclamação saiu dos meus lábios.
Ele sorriu. E eu morri. Lindo, nu e sorrindo!
E quis morrer. Dentre tantas coisas a serem ditas, eu disse ualll!
Ele se debruçou sobre mim e beijou minha testa, com um carinho que tocou profundamente meu ser.
- Nicolle.....- ele sussurrou no meu pescoço. Minha pele queimava- eu quero fazer amor com você.
Estiquei as mãos e toquei seu peito. Mesmo deitada, sentia minhas pernas bambas e achei que pudesse morrer. De prazer.
- achei que você não fizesse amor. Você é do tipo que faz sexo. E só.
- eu quero fazer amor com você, porque sexo é selvagem, não envolve sentimentos e é frio- suas mãos voltaram a percorrer meu corpo- Eu quero que seja delicado como você, quero te idolatrar e colocar todos o sentimento que conheço e desconheço, nessa cama, hoje. Eu quero ver o seu sorriso de prazer, aquele que você nunca deu a ninguém e vai abrir pra mim.
Ouvindo seus doces murmúrios, me arqueei e abracei seu corpo nu.
Ele retribui me abraçando e me possuindo. Neste momento eu me senti protegida como nunca tinha estado em toda a minha vida e lágrimas brotaram dos meus olhos .
O ar dos meus pulmões faltava e a respiração acelerada dele preenchia. Meu coração parava e o pulsar do dele dava continuidade ao meu. O corpo dele esquentava cada centímetro do meu.
Eu não sei em que momento, em que instante, talvez até o segundos que isso tinha acontecido.
Eu amava aquele homem, mesmo fazendo só alguns dias que o conhecia.
Ele não era meu amor como dos livros. Ele era cheio de defeito. E eu amava cada um deles.

Por um amor como dos livros (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora