31 - [Finally, the first time]

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Depois de terminarmos de jantar, fomos dar uma voltinha na praia.

O mar estava meio agressivo e uma brisa fria me fazia arrepiar.

Fomos até a ponta da praia e voltamos, caminhando de mãos dadas.

Nash me roubava alguns beijos de vez em quando, posso dizer que estava sendo uma ótima noite para o começo de um relacionamento.

No caminho de volta para casa ficamos ouvindo algumas músicas que tocavam na rádio, cantarolei algumas vezes, mas sempre parava ao perceber que Nash estava prestando muita atenção em minha voz e estava com vergonha, minha voz não era lá aquelas coisas.

Depois de estacionar o carro na garagem entramos em casa, após trancar a porta Nash me prensou na parede e começou a me beijar ferozmente.

- Nash, espera eu quero tomar um banho... – digo empurrando seu peito o afastando de mim

- Você já tomou banho hoje à tarde e nem está calor para você ter suado, não precisa tomar outro banho! - comentou emburrado

- Mas eu quero, me deixa subir logo... – seus braços estavam bloqueando minha passagem, ele suspirou e me deixou sair.

Fui em direção a escada com ele atrás de mim, confesso que ao subir a escada rebolei bastante apenas para provocar e ele notou isso.

- Ariella... Pare de me torturar... – ele disse em um tom sofrido e eu sorri.

Já no quarto peguei uma toalha no closet e fui para o banheiro, Nash estava lá dentro me olhando com uma carinha de cachorro que caiu da mudança, entendi o que queria.

- Não, você não está incluído no meu banho – o empurrei para o quarto novamente.

- Por favor, que que custa?! - fez beicinho

- Na na ni na não, agora se ajeita para dormir – voltei para o banheiro e tomei meu banho.

Sai enrolada na toalha, fui ao closet enquanto Nash estava jogado no meio da cama, vesti uma calcinha preta rendada e uma regata grande que vai até o meio das minhas coxas.

Levei a toalha no banheiro, quando voltei Nash já estava sem camisa me analisando, ele mordeu os lábios e quase morri com isso mas mesmo assim me fiz de desentendida. 

- O que foi? - olhei pra ele, depois pra mim e depois pra ele de novo - Tem algo errado? - ele assentiu e se levantou.

- Ariella, Ariella - ficou frente à frente comigo - Essa tua cara de boa moça não me engana. - jogou todo meu cabelo pro lado - Duvido que esse seja o teu pijama... - me virou para o espelho de corpo inteiro ao lado da cômoda e me prensou contra o seu corpo - Uma regata e... - foi subindo as mãos desde o fim da regata até as minhas costelas - E sem sutiã... - travou o maxilar, sua excitação já era muito bem sentida pelo meu bumbum.

- Acho que eu esqueci de pôr. - sorri de lado e fixei meu olhar no seu através do espelho roçando meu bumbum na sua ereção, sendo recompensada por um gemido rouco e sôfrego.

- Oh querida, você já me fez sofrer assim tantas vezes... - me puxou mais ainda pra si, tirou minha regata - E agora você vai ver o que eu sofri.

Ao terminar de falar o lado do meu pescoço descoberto pelo meu cabelo foi chupado, mordido e beijado até não sobrar um espaço que não estivesse vermelho ou arroxeado, já as suas mãos estavam ocupadas subindo pelo meu corpo.

Nash me olhou no espelho, onde eu já o encarava, levou suas mãos aos meus seios apertando de leve me fazendo gemer e fechar os olhos com a sensação.

- De olhos abertos e olhando no espelho. - disse sério beliscando meu mamilo e eu gemi em resposta. Desceu umas das mãos pela minha barriga, passando os dedos por cima da calcinha – Nem comecei direito e você está tão molhada assim? – ele ronronou no meu ouvido, enquanto adentrava minha calcinha, não estava raciocinando no momento, se eu abrisse minha boca com certeza só sairiam gemidos.

- Responde para mim... Você está assim por minha causa, bebê? – ele introduziu um dedo fazendo todo o ar dos meus pulmões se esvaírem – Responde!

Nunca iria conseguir formar uma palavra concreta então apenas concordei com um "Uhum".

- Perdeu a voz? – ele diminuiu os movimentos me fazendo gemer em reprovação – Se quiser mais, é só pedir... – quando abri minha boca para finalmente dizer o que queria ele friccionou meu clitóris ao mesmo tempo que introduzia dois dedos me fazendo gemer alto.

Ele estava adorando ver meu sofrimento, podia ver pelo sorriso em seu rosto, minha cara de prazer sofrido apenas o excitava mais. Mas lógico que quando Nash percebeu que eu estava quase gozando, ele parou. Reuni todas minhas forças e finalmente algo saiu.

- Por favor... Nash - disse com a respiração entrecortada.

Ele me puxou para a cama ficando por cima de mim, me beijou como se não fizéssemos isso a muito tempo, arranhei suas costas e o ajudei a tirar o short e sua boxer.

- Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento... - me olhou profundamente enquanto colocava a camisinha, sorri lhe puxando para me beijar. Ele desceu seus beijos para meu pescoço e deu um chupão em cima de um local onde já estava arroxeado me fazendo gemer numa mistura de dor e prazer.

- Nash... – gemi arrastado ao que ele abocanhou meu seio esquerdo. Ele parou o que estava fazendo e olhou em meus olhos. Paramos o beijo assim que Nash me penetrou lentamente, nos torturando mais uma vez, soltei um gemido de reprovação.

- Nós temos muito tempo, Aria... - sorri e logo nossas bocas já estavam juntas novamente.

As estocadas passaram a ser rápidas e fundas, vez ou outra ele massageava meus seios no meio de um gemido e outro, enquanto eu arranhava desde a sua nuca até o fim das suas costas, dava leves puxões nos seus cabelos e ocupava minha boca ora beijando sua boca ora chupando seu pescoço.

Nash desceu seus beijos pelo meu colo e logo tratou de deixar sua marca em meus seios e barriga.

Comecei a sentir a sensação tão bem-vinda pelo meu corpo, não aguentaria por muito mais tempo, Nash também devia estar quase lá pela sua feição, seus olhos estavam fechados com força e ele mordia seus lábios, não passou um minuto mais e chegamos aos nossos orgasmos.

Ficamos deitados um do lado do outro, esperando nossas respirações se acalmarem, Nash me puxou para si, dando um beijo em minha cabeça.

- Eu te amo... – ele sussurrou. Sorri igual uma boba nesse momento.

- Eu te amo – sussurrei de volta e olhei para ele, demos um selinho e descansei minha cabeça em seu peito.

- Acho que você devia ter tomado banho depois. – rimos e ele passou os braços pela minha cintura.

- É, eu também acho. – sorri lhe dando mais um selinho.

Se antes já era uma ótima noite para o começo de algo, agora tudo se tornou perfeito.

Wonderland (#wattys2019)Onde histórias criam vida. Descubra agora