37 - [Take all of me]

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Tinha gente pela casa toda, alguns parentes que vieram de longe mas a maioria eram meus amigos.

Já tinha tomado vários copos de nem sei o que, me ofereciam e eu simplesmente bebia, no quintal a piscina estava coberta com algumas placas de metal o que fizeram do espaço uma pista de dança muito boa por sinal.

O DJ tocava alto ao som de Rihanna e Calvin Harris, já estava alterada mesmo e é meu aniversário, tenho o dever de me divertir.

Rebolava junto de minhas amigas, os adultos todos estavam lá dentro e pode-se dizer que a parte externa da minha casa virou quase uma boate, bebida e copo para todo lado, gente se esfregando, se beijando e eu não estava diferente.

Nash tinha ido pegar mais uma bebida para mim, fiquei dançando até vê-lo novamente. Quando meus olhos encontraram seu olhar pude sentir meu corpo esquentar e comecei e provoca-lo.

Minhas mãos que antes estavam soltas pelo ar começaram a tocar meu próprio corpo, o ritmo da música mudando e ri alto ao perceber que Partition tocava nas caixas de som pelo quintal todo.

Olhava diretamente para Nash que se mantinha afastado, mas o olhar continuava em meus movimentos. Seguindo o ritmo da música rebolava e descia até o chão em alguns momentos.

Uma feição de inocente estava estabelecida em minha face enquanto minhas mãos passavam por todo meu busto, se aproximando dos meus seios às vezes, desci meu toque para a cintura e virei de costas para Nash, dando uma boa visão das minhas reboladas, podia sentir seu olhar me queimando a cada movimento que realizava.

Mordi meus lábios e me virei de volta para ele, que já andava em minha direção. A bebida que estava em suas mãos a pouco tempo atrás já não se encontrava mais lá.

Nash colocou as mãos em minha cintura de uma maneira possessiva e logo nossos lábios já estavam unidos em um beijo que pode se dizer até dolorido, mas muito prazeroso.

Uma batalha travada entre nossas bocas e até mesmo pelo nosso corpo, não parei de dançar e ele me acompanhava em alguns momentos, o ar fez falta, então seus beijos desceram para meu pescoço, suas mãos apertaram minha bunda e arfei baixo em seu ouvido.

Paramos quando outra música eletrônica começou a tocar, mas meu corpo em chamas parecia pedir pelo toque de Nash, peguei em sua mão e o arrastei até dentro de casa, passamos de maneira despercebida pelos poucos adultos que ainda se encontravam na festa.

Subimos as escadas rapidamente e chegamos ofegantes em meu quarto. Nossos corpos se grudaram e fui prensada à porta do quarto enquanto trancava a mesma. Beijamos como se nossa vida dependesse disso.

Empurrei ele até a cama e fiquei por cima, puxei sua camisa e ele terminou de tira-la, passei de leve minhas unhas por todo seu abdômen enquanto deixava algumas mordidas pelo seu pescoço, mexia meu quadril pressionando seu membro. Ele abriu o zíper do vestido que estava e ajudei a tirar.

- Já não provocou o suficiente? – perguntou com a voz rouca o que me fez arrepiar, mordi mais forte um local perto de sua clavícula e ele apertou minha bunda com força como resposta.

Em um movimento rápido ele me virou na cama e segurou minhas mãos, aproximou sua boca de meu ouvido, mordeu o lóbulo de minha orelha, logo em seguida sussurrou fodidamente sexy.

- Agora, é a minha vez de provocar...

Não consegui fazer nada a não ser gemer baixo. A música lá em baixo ainda podia ser ouvida facilmente, mas o momento estava intenso demais e não conseguia me concentrar em outra coisa que não fosse Nash tirando meu sutiã e beijando meus seios.

Uma de suas mãos ficou em um dos meus seios enquanto a outra descia para minha região intima. Segurei em seu cabelo com força enquanto sua mão me acariciava por cima da calcinha.

Ele afastou o tecido para um lado e penetrou um dedo sem aviso algum. Gemi alto e ele me olhou com desejo, aquele olhar filha da puta permaneceu em seu rosto enquanto me provocava.

- Nash... por favor... – tentava dizer, mas sempre que abria a boca ele fazia um movimento que me fazia delirar.

Já não controlava mais meus gemidos e só podia agradecer pelo som alto lá fora os incubator, quando ele parou com a tortura me beijou com vontade. Tirei o resto de sua roupa e peguei o pacote de camisinha que ficava em meu criado mudo.

Ele deitou em cima de mim se apoiando no próprio cotovelo para não soltar seu peso, nossos lábios quase nunca separados.

Aos pouco Nash foi penetrando e paramos o beijo apenas para gemer. Não demorou muito e o ritmo foi acelerando, arranhei suas costas e gemi alto junto com ele quando sentia ir mais fundo.

- Ariella... – ele disse com dificuldade e vi que estava perto, já comecei a sentir uma formigação abaixo do meu ventre e sabia que chegaria logo também.

Sorri logo após gozar, assim como ele. Nash puxou o lençol que estava no chão para cobrir nossos corpos.

Fiquei deitada em seu peito até nossas respirações tomarem um ritmo lento. Nash fazia carinho em minha nuca enquanto desenhava círculos aleatórios com meu dedo em seu peito. De forma desajeitada o abracei e deixei minha cabeça na curva de seu pescoço.

- Obrigada... – sussurrei bem baixinho, como se fosse um segredo. – Por tudo que já fez por mim.

- Você merece Aria. Isso e ainda mais. – Sorri e sei que ele sorriu também.

- Eu te amo! – disse e comecei a mexer em seu cabelo. Ele depositou um beijo em meu ombro descoberto. E aceitei aquilo como um "Eu te amo também.".

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Oii, tudo bem com vocês?

To tão feliz que a fic tá crescendo, à passinhos de bebê mas está crescendo.

O que acharam do capítulo pegando fogo? Hauahaua

Espero que tenham gostado, segunda tem mais...

Esse é o penúltimo capítulo, nem acredito que a história já vai acabar. Enfim, to pensando em fazer alguns bônus o que acham?

Beijinhos.

Wonderland (#wattys2019)Onde histórias criam vida. Descubra agora