6.3. Definitivamente o que fazer para não andar de braços dados com Lascívia.

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Infelizmente isso não existe. Por se tratar de uma força primitiva e natural, essa vontade pelo imediato, pela ação inconsequente, por esquecer-se do depois, ela faz parte das situações vividas pelo ser humano, porque é a sua porção animal, sem a qual estaria desprovido do senso de sobrevivência.

Apesar de não haver uma "cura", há o controle dessa força que pode ser construído através de muita observação das ações e do forte propósito de se desvenciliar de situações favoráveis a elas. É uma decisão que tem de ser tomada todos os instantes, todos os dias e em todas as situação – e já vai um alerta: não é nada fácil.

Enquanto seres humanos, a nossa finitude nos coloca em situação de limitações de focos, especialmente quando se deveria procurar por novos horizontes. Desafortunadamente, tendemos a voltar às mesmas situações e a ficar concentrados naquilo que mais queríamos evitar, forçando uma ação de looping, um não-querer seguido de um querer, um não-desejar seguido de um desejo louco de ir ter as mesmas sensações que são condenáveis em outras pessoas.

Costuma-se muito usar das desculpas para se justificar para os demais e exigir que seja relevada a falta: "só foi uma vez", "foi a distração", "não é bem o que você está pensando", "então eu não tenho o direito de errar?" . Até aí tudo bem, todos merecem um recomeço. O que fica complicado é quando a situação se inverte: e se o mencionado acontecer com outro em relação a você – como é que ficaria a situação?

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A propósito, você consegue alterar o foco quando este lhe causa algum dano? Trata as falhas dos outros com a mesma complacência com que gosta que tratem as suas?

SETE EVITÁVEISOnde histórias criam vida. Descubra agora