4.2. O contra-segredo de Âscua Quizília dos Balda.

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Uma vez que não se pode pensar em pedir calma ou perguntar se a pessoa está brava em meio a uma crise de ira, o melhor a fazer é tirar a atenção daquela tensão e mudar de assunto. Isso mesmo: troque o foco! Não alimente a situação nem o dragão à sua frente, porque qualquer coisa nesse momento servirá de comburente para aumentar a combustão.

Algo que as pessoas tocadas pela ira não conseguem entender é que alguém possa pedir a opinião para outra pessoa em vez de tomar por si só a decisão. E por que motivo algo tão simples quanto a esse rouba o chão das pessoas iradas? Simplesmente porque este alguém decide não fazer uso de seu poder.

O poder, tal qual é visto pela ira, é essa força que cada um tem de tomar as rédeas e decidir por si mesmo sobre um assunto em questão e ao delegar a outrem, abre mão desse poder e divide com o outro a ação de julgar e agir. É como se dissesse que o outro tem tanto poder quanto a si mesmo.

Lembra-se da mocinha e da imagem que se fez dela, esqueça-a! Quando está seu auge e faz uso de seu poder, ela se esquece de que até mesmo os fortes terminam só e num canto, porque vem de uma mãe preguiçosa e de um irmão vaidoso demais para pedir ajuda. A figura imaginada de uma mocinha se adéqua mais a "em pequenos frascos, grandes poções".

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 E a quantas andam os seus níveis de irritação? Consegue mudar de foco quando a situação não é propícia ou continua a incitar mais calor?

SETE EVITÁVEISOnde histórias criam vida. Descubra agora