five » freedom but also jelousy

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A R A B E L L A P A R K E R

- Você precisa parar de se martirizar tanto. - disse meu pai - Tudo bem que você não teve tanta criatividade nesse trabalho, mas você pelo menos fez. Seu professor não vai te matar.

- Eu só queria estar orgulhosa pelo trabalho que fiz, papai. - digo triste e ele me abraça de lado. - Ainda mais que as coisas só estão piorando cada dia mais com minha mãe, acho que ainda devo chama-la assim.

- Tenho boa notícias, - disse sorrindo - o juiz recebeu as amostras das fotos e todas evidências que mandamos segunda-feira. - disse e olhei para confusa - Não percebeu algo diferente naquele lugar.

Meu pai chamava aquele lugar aonde minha mãe morava. Não aceitava que ali podia se chamar de casa, ele dizia que ali era um pesadelo pessoal meu e a raiva que a minha mãe brotou ali.

- Alguns agentes vieram em casa, sim? Mas não tenho certeza se conseguiram alguma coisa, minha mãe mandou eu passear pelo parque e voltar depois de duas horas.

- Eles encontraram os fios, e encontraram alguns diários seus. - olhei incrédula - Com algumas testemunhas e as provas, os fios sujos de sangue, os remédios que ela te dava.

- E recebemos um eliminar hoje - disse Amal, esposa do meu pai - Conseguimos a sua guarda dessa vez, Arabella - sorriu largo e olhei para meu pai.

- Você está livre dela para sempre, garotinha do papai. - pulei encima dele forte o abraçando e comecei a chorar forte em seus braços. - Posso ser George Clooney, mas eu consigo tudo que eu sei que está certo. - me abraçou, e beijou meus cabelos.

- EU VOU SER SUA MÃE - deu um gritinho e eu ri secando as lágrimas.

- Eu posso me mudar hoje? - digo e ele beija minhas duas bochechas com amontoado de sardas.

- Não só pode como deve quanto mais longe daquela mulher você ficar, melhor. - disse e beijou meu nariz.

- Que tal irmos lá agora, e eu entro com você só pra ter certeza que aquela maluca não te prenda lá? - disse minha madrasta/mãe - Quero você já aqui dentro de casa.

- Ok, só vou no banheiro lavar meu rosto e vamos, pode ser? - ela concordou e foi em direção a cozinha. Enquanto meu pai enchia meu rosto de beijos e abraços, ri e fui em direção ao banheiro.

Quando sai do banheiro com sorriso rasgando meu rosto, e peguei minha bolsa encima da ilha que havia na cozinha e vi que o meu pai estava em altos amasso com minha madrasta e tirei uma foto, e eles reclamaram. Ri e Amal pegou as chaves e dirigiu até o elevador.

Conversamos sobre algumas coisas sobre a reforma do quarto novo, e tudo que eu podia pensar era que finalmente eu estava tendo o meu final feliz. Pelo menos uma parte dela estava se realizando, olhei e vi que o porteiro estava correndo com o instinto de incêndio e que tinha bombeiros em frente do meu prédio.

Olhei rapidamente para a esposa do meu pai e saímos do carro desesperadas, fomos até o elevador e vimos que o fogo e a fumaça aumentava. E então olhei para o corredor e fui direto para a porta do apartamento da minha mãe.

Era dali que estava vindo o fogo.

Abri a porta com metade da minha cara enfiada dentro da blusa, e vi que havia uma movimentação, pedi para que Amal ficasse, e ela negou, olhei para com os olhos implorando e ela assentiu. Quando cheguei vi que o fogo vinha do meu quarto, levantei minha cabeça e meus olhos se encheram de lágrimas.

Minha mãe estava tacando tudo que era meu no fogo, vi todos os meus álbuns, todo os CDs, todas as minhas roupas no fogo, queimando. Então eu vi todos os meus trabalhos da faculdade, todas as minhas partituras no fogo. Lágrimas caiam e minha mãe me vi e sorriu como se fosse divertido me ver sofrer.

- Isso foi por ter armado contra mim, eu te dei tudo e tudo que você fez foi ser uma péssima filha que você sempre foi. Eu não sei porque eu realmente te tive, enquanto realmente deveria ter te abortado pra não nascer alguém como você.

- Por sua causa, a minha vida é uma droga, eu não tenho fama, eu não tenho mais nada, então se eu perco tudo você também perde. - eu tapei meus ouvidos e arranhei meu couro cabeludo. - A princesinha do papai que ama tanto aquele medíocre, como se chama mesmo, Justin Bieber, não vai ter mais nada dele e ele nem mesmo vai querer uma garota tão inútil como você, se eu fosse ele teria vergonha de ter uma fã como você. - e ela tacou mais coisas no fogo e eu gritava. - Todas as suas artes, todo o seu trabalho naquela faculdade de merda, não vão servir porque você não é capaz nem de ser uma pessoa direita, imagina querer se formar em algo tão desnecessário no mundo. - tacou minha guitarra e meu teclado.

- Eu odeio você. - digo baixo. - Você nunca vai ser uma mãe pra mim, só vai ser alguém que eu conheci. Vagabunda, estúpida, ridícula e eu não te desejo a morte, porque você precisa viver, precisa sofrer por tudo que me fez. - ela riu e negou com a cabeça como se fosse ridículo

Desci e Amal me olhou; as lágrimas desciam, e desciam. A única coisa que eu queria era nunca ter vindo daquela mulher, nunca ter sido filha dela. Ela me abraçou e alguns bombeiros já estava lá, e pediram para que eu fosse medicada por causa da quantidade de fumaça.

Eu não era mais uma Parker, e nem queria ser. Por mais que fizesse parte do meu nome, eu iria ter vergonha de falar que era uma, por causa dela.

Eu só queria que o mundo parasse naquele momento, e que a vida me fizesse acreditar que as coisas poderiam melhorar. Porque eu sempre era devastada por tudo, por qualquer coisa. E eu já estava cansada disso.

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como vocês estão? eu to feliz e horrorizada pq final de semana é natal porra comassim gente

pra que Instagram do jb se o pai dele já faz o serviço pros dois não mesmo ;)

fangirl + justin bieberOnde histórias criam vida. Descubra agora