Millions Reasons - Episodio II

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Gabriel estava no quintal, junto com Meredith e Athos. Os três buscavam maneiras de conseguir conectar com os que tinham desaparecidos, mas era em vão. Parecia que todos eles tinham desaparecido completamente, como se nunca tivessem existido. Cada vez que eles tentavam encontrar um deles se quer, as mentes deles eram levadas até o Hugo, como se ele estivesse monitorando a vida deles dia-a-dia. Era uma coisa cansativa. Tinha feito duas semanas que Gabriel tinha distribuído suas cartas mundo a fora, mas a pergunta era se alguém iria responder o chamado dele e comparecer até a ordem. Era uma coisa incerta, mesmo com o perigo eminente que se aproximava.

— Às vezes penso em desistir. –falou Gabriel sentando-se num banquinho perto da porta dos fundos.

— Não é uma escolha, você não tem escolha. – falou a Meredith sentando-se no chão e fechando os olhos. – Você é o bruxo mais poderoso.

— Se eu realmente fosse o bruxo mais poderoso, não teria sido derrotado tão facilmente. – falou ele olhando para o céu e tentando imaginar o que o Henry faria se estivesse ali.

Ele olhou para o seu dedo da mão esquerda, viu a aliança. Ele não poderia desistir tão facilmente do amor da sua vida. Foi o Henry que o ajudou quando o Ryan ainda era do mal, foi o Henry que foi atrás dele quando ele foi parar em Arquinia, foi o Henry que "morreu" para que os planos deles dessem certo. E deu. Foi o Henry. Sempre o Henry. O amor deles sempre iria ser capaz de vencer tudo. Há pessoas que dizem que o amor é uma fraqueza, mas eu garanto. O amor pode até ser uma fraqueza, mas pode também se transformar na arma mais moral.

— Tem uma diferença. – falou a Meredith.

— E qual seria essa diferença? – falou o Athos Regando as hortaliças com uma pequena nuvem de chuva que ele conjurou.

— O Gabriel não necessita de magia negra para ser quem ele é. – falou ela abrindo os olhos.

— Do que você esta falando? – perguntou o Gabriel olhando para ela.

— Você deve conhecer o Pietro muito bem, não é? – perguntou ela.

— Creio que sim. Estamos a mais de dois anos na mesma caminhada. – falou o Gabriel sem entender o motivo da pergunta.

— Você acha que um garoto tão meigo e fofo como o Pietro seria capaz de ter tantas trevas assim dentro dele igual a copia dele tem? – perguntou ela meio que desafiando a inteligência do Gabriel.

Gabriel parou e pensou um pouco. Por mais que o Pietro tivesse passado por maus bocados, ele não era uma pessoa de ter ódio ou rancor por alguém, até o Maicon que o usou durante dois anos, ele foi capaz de perdoar, então era algo que não muito provável do Pietro ter trevas dentro dele.

— Pensando assim, você até que tem razão. – falou o Gabriel para ela – O Pietro era muito bondoso, não parece nem ser a mesma pessoa.

— Talvez porque não seja. – falou ela se levantando e ficando de frente para o Gabriel.

Athos parou por um momento e foi prestar atenção na conversa deles.

— Aquilo lá, foi magia negra, magia das fortes. O Pietro não tem poder suficiente para fazer um conjuro daqueles. Ele é nada mais, nada menos do que um simples peão de alguém muito poderoso. – falou ela.

— Como assim um peão? E quem poderia estar por trás disso tudo? – perguntou o Gabriel.

— Quem eu não sei, só sei que aquele que está lá, é o Pietro que vocês conhecem, mas sendo usado por alguém. – falou ela.

— Talvez uma entidade. Ela teria poder suficiente para conjurar poder negro, pois é algo que está ligado diretamente com as trevas, alguém com ligação suficiente com O Príncipe das Trevas para ter conseguido tanto poder. – falou o Athos.

A Ordem Mística - 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora