ZAIRA 08

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ZAIRA

Quando dei por mim tinha adormecido. Adormecido por cima de todos os cobertores que ele me havia dado na noite anterior.
Era estranho como fechava os olhos e em segundos caía logo num sono profundo.

Ouço alguém entrar no quarto devagar, mas decidi nem me mexer.

- Olá... Acabei por demorar mais do que queria, mas o jantar está pronto a ser servido.

Ele diz de uma forma calma e serena. Por alguma razão não quis mostrar que estava acordada.

- Zaira.

Ele aproximou-se de mim e acariciou os meus cabelos delicadamente, como se aparentasse gostar até de mim.
Abri os olhos e fingi que só havia acordado agora.

- Tu.

Disse ao ver os seus olhos verdes perseguindo os meus de novo. Como sempre ele se encontrava sem camisola alguma no corpo. Era como se não quisesse que visse como se vestia, o que é idiota.

- Fiz o jantar. Queres vir?

Eu sabia que se ele me havia deixado ir lá abaixo tinha trancado tudo e espetado madeira em tudo o que é janela e portas, mas eu tinha fome e precisava de comer.

- Pode ser.

Falei sem entusiasmo. Eu sabia que não iria conseguir fugir. E mesmo que tentasse, aqueles fortes braços prendiam a minha cintura muito antes de eu, nem sequer dar um passo para a frente.

- Então vem comigo.

Pousei os pés no chão mas eu estava fraca demais para conseguir andar. Digamos que aquela fruta que ele me havia dado para comer não tinha mesmo enchido todo o meu apetite de tantas horas sem ingerir nada.

- Não consigo.

Falei olhando para ele.

- Como assim não consegues?- O moreno olha para mim confuso, talvez achando que estava a brincar.

- Não consigo andar, eu tenho certeza que se me levantar caio redonda no chão.

Ele assentiu e veio até ao meu encontro pegando, de seguida, em mim ao colo, sem eu antes poder dizer nada contra isso.

- Pronto, assim penso que já podes ir lá abaixo - diz segurando-me firme para não caír.

- Porque queres tanto que eu vá lá abaixo?

Ele sorriu de lado, acabando por não me falar o porquê, como sempre nunca nenhum detalhe em concreto.

O seu colo era confortável, não podia negar.

Começamos por descer as escadas e pela primeira vez eu via toda a casa, nunca a havia visto até agora, sempre pensei que fosse um celeiro ou um barracão, de certeza que ele pôs-me mesmo no pior quarto.

- Fiz umas mudanças, por isso não ligues ao cheiro de tinta.

Ele estava a fazer mudanças aqui na casa? Mas quanto tempo é que iríamos estar aqui os dois?

- Eu quero saír, deixa -me saír!

Tento fugir do seu colo dando-lhe pontapés por todo o lado onde podia.

- Eu não quero estar aqui contigo- Continuava a dizer coisas à toa, não conseguia parar de pensar no " e se o meu pai não confessar o que fez", se é que o fez.

Será que eu ia ter que ficar aqui para sempre caso ele não falasse?

Tentei fugir, mas tal como eu calculava antes, os seus fortes braços faziam com que eu quase nem me mexesse.

Decidi esperar até ele pensar que eu acabei as minhas " birras" e logo tentei de novo, mas a minha ideia só conseguiu com que acabássemos os dois no chão. Com ele por cima de mim.

- A menina Zaira tem de ter mais cuidado com o que tenta fazer...

Diz sussurrando ao meu ouvido. Não sei porquê mas ao ouvir a sua voz daquele jeito fez o meu corpo se arrepiar de imediato.

Não conseguia simplesmente ignorar o facto de ele estar mesmo por cima de mim.

- Tu? Como é que tu te chamas?

Falei tentando soltar as minhas mãos que estavam agora presas pelas suas no chão frio.

- Para que queres saber?

Continuava sussurrando de forma bastante sensual no meu ouvido e cada vez era mais difícil de lhe resistir. Ele estava a dar cabo de mim com aquela maneira estranha de me seduzir.

As suas mãos pararam na minha cintura onde, subitamente, começou a subir o meu vestido para cima.

As suas mãos pararam na minha cintura onde, subitamente, começou a subir o meu vestido para cima

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- Não sei. Mas, algo me diz que preciso de saber...

O seu rosto aproximou-se do meu e aqueles olhos verdes... Aqueles olhos verdes devoravam-me a cada olhada.

-  ...

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