Elijah, cansado de buscar a redenção de seu irmão, resolve tentar algo diferente.
Enquanto ele resolve a guerra que Klaus iniciou em New Orleans, deixa seu irmão nas mãos de uma velha amiga formada em psicologia.
A ideia era tentar trazer clareza à...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mas é claro que eu não consegui me manter longe. De alguma forma, eu sempre era atraída para Klaus.
Pensei seriamente em cancelar minhas sessões com ele, mas eu o conheço o suficiente pra saber que não seria tão fácil assim.
Então optei por continuar as sessões, assim eu estaria no controle, bem, algo assim. Meu objetivo era ser profissional, apenas isso. Acho que fui ingenua por pensar que conseguiria.
Klaus estava sentado confortavelmente na poltrona a minha frente, um copo de uísque na mão, com um surpreendente bom humor.
-Eu acho que você é muito mais afetado por esse mundo do que admite - disse , mantendo meu olhar em lugares seguros, como no quadro na parede, ou no caderno em minhas mãos- você quer controlar em vez de ser controlado. Sabe, as coisas inevitáveis da vida te deixam incomodado.
-Alguns dizem que a morte é inevitável e eu esto aqui. Com mil anos, bebendo meu bom uísque, enquanto minha musa esta ai,sentada linda na minha frente - ele disse sorrindo - Eu sou um perfeito simbolo de saúde e vitalidade. Sou o dono do meu destino, conquistei até a morte.
Eu estava me acostumando com as facetas de seu humor, mas hoje era diferente. Tinha algo de novo por de trás daqueles lindos olhos azuis.
- Você fala de forma natural sobre a morte- disse, o analisando- como se não fosse nada para você , mas é sim. Seja a sua morte ou de outras pessoas.
-Então, por de trás da ironia diabólica e de tanto charme , Klaus Mikaelson carrega o peso de um profundo trauma psicológico sobre a morte?
E lá estava, sua ironia se fez presente. Ele estava se divertindo com nossa conversa. Apenas balancei a cabeça.
- O que eu sei sobre a morte é o seguinte- ele disse, se inclinando um pouco pra frente, me fazendo finalmente encara-lo - ela dança silenciosamente pelas sombras de todo o mundo, e ela não se importa. Então, porque eu me importaria?
-Você se importa.Porque você vive no meio de imortais, se não pra evitar a dor da perda? - ele apenas me encarou indiferente, bebendo seu uísque- você discorda, tudo bem. Espero que demore pra você ver que eu estou certa.
...
-Você não tem que nada melhor pra fazer, não?- disse, enquanto ele me acompanhava pelas ruas- sabe, planos maléficos pra armar, criancinhas pra assustar?
-Minha presença a incomoda?- ele sorriu abertamente.
-Disse a mim mesma que manteria isso profissionalmente - admiti- mas não é tão fácil quanto pensei que seria.
-Acho que seu profissionalismo ficou prejudicado no momento em que nós...
-Você poderia facilitar as coisas pra mim- o interrompi rapidamente, tentando mudar o rumo da conversa.
