Elijah, cansado de buscar a redenção de seu irmão, resolve tentar algo diferente.
Enquanto ele resolve a guerra que Klaus iniciou em New Orleans, deixa seu irmão nas mãos de uma velha amiga formada em psicologia.
A ideia era tentar trazer clareza à...
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Eu estava na sala, sentada assistindo os Mikaelson's discutirem sobre qual seria o fim de sua querida mãe. Mikael havia sumido, isso era suspeito, mas tínhamos problemas maiores.
Rebeka e Klaus discutiam, Kol apenas fazia comentários irônicos, Elijah estranhamente não estava prestando atenção na conversa.
-Você esta bem?- ele perguntou, se sentando ao meu lado.
-Sim.
Não era totalmente verdade, eu ainda estava perturbada, mas aos poucos estava melhorando. Elijah me olhou desconfiado, as vezes ele conseguia ver exatamente o que eu estava pensando.
-Eu vou ficar bem- garanti – agora, eu tenho uma ideia do que fazer com Esther.
-Bem, vamos ouvir – ele sorriu, então se direcionou aos irmãos- já chega, silêncio.
Elijah tinha o dom de colocar ordem naquela bagunça. Fico me perguntando, o que seria dos Mikaelson's sem ele?
-Eu tenho uma sugestão – sorri, todos prestavam atenção em mim- Esther é uma bruxa agora, então porque não transformá-la em um dos monstros que ela tanto odeia?
-Parece que seu tempo com Nik está te deixando diabólica igual a ele – Kol sorriu.
-É uma idéia maravilhosa, sweetheart -Klaus disse orgulhoso- é um final adequado pra nossa querida mãe.
-Bem, então está decido - Elijah declarou.
...
-É um alivio te ver viva – Josh disse, me abraçando.
-Idem – sorri- pensei que Mikael tinha te matado.
-Eu sou mais forte do que você pensa- ele se gabou- ele quase me matou, mas eu tenho sorte.
-E em breve Esther estará morta- nos sentamos em uma das mesas do bar esperando nossas bebidas- logo estaremos em paz novamente.
-Nossas definições de paz são diferentes- ele riu.
-Só um pouquinho – brinquei.
Uma garotada alta com longos cabelos ruivos parou ao lado da nossa mesa.
-April Valentine?- ela perguntou, seu olhar era estranho.
-Sou eu- disse confusa.
-Esther Mikaelson manda lembranças- ela deu um sorriso sádico e ergueu as mãos.
As luzes começaram a piscar, senti o chão tremer, então tudo começou a pegar fogo.
Ela era bruxa e definitivamente louca, tinha que sair dali. Assim que consegui me levantar, fui lançada contra a parede, senti todo o meu corpo doer. Um dos muitos vampiros presentes no bar, conseguiu quebrar o pescoço dela, silenciando tudo.
Josh me pegou no colo e com sua velocidade vampirica saímos de lá.
-Garota louca – Josh murmurou, me colocando no chão.
Estávamos no pátio da mansão Mikaelson, me sentei no sofá que havia ali, minha cabeça estava girando.
-Você está sangrando – Josh se abaixou a minha frente, então mordeu o pulso- beba, não quero nem imaginar o que Klaus vai fazer comigo se te ver ferida.
De mal grado, aceitei. Era estranho beber sangue, mas no final das contas eu estava namorando um vampiro, então apenas deixei de lado.
-Obrigado- limpei minha boca- me sinto muito melhor agora.
-Amigos vampiros servem pra...- ele não terminou a frase, seu pescoço foi quebrado.
-Josh!- gritei assustada.
-Olá, April -Mikael sorriu.
-Klaus já vai chegar – disse, me encolhendo no sofá.
-Essa é a intenção – ele me ergueu, me segurando pelos braços- Esther falhou em destruir os monstros que criou, mas eu não vou.
-Quem é você pra falar de monstros?- disse, tentando não demonstrar medo.
-Não me provoque- ele ameaçou- não quero te matar antes daquele bastardo aparecer.
-Mikael –a voz de Klaus soou como um trovão- solte ela.
Mikael me segurou, agora seu braço em volta do meu pescoço. Klaus, Elijah e Kol estavam ali, me olhavam com preocupação.
-Que bom que você chegou, Niklaus- Mikael disse, apertando ainda mais meu pescoço- não perderia a chance de te fazer sofrer, antes de te matar.
-Se você a machucar, eu te caço até o inferno, eu...
-Você não esta em condições de fazer ameaças, garoto - ele disse, eu estava me controlando pra não chorar de dor- agora eu quero vê-lo implorar.
-Mikael...
-Calado Elijah !-Mikael gritou-se a vida dela vale alguma coisa pra você, implore.
Klaus me encarou, podia ver o medo em seus olhos.
-Por favor, não a machuque –Klaus disse, deixando de lado o orgulho- eu imploro a você.
-Isso foi divertido – Mikael disse, me soltando.
No primeiro passo que dei pra frente, senti ele me segurar, suas mãos firmes girando meu pescoço.
A ultima coisa que me lembro é de sentir muita dor e de Klaus gritando.
