Elijah, cansado de buscar a redenção de seu irmão, resolve tentar algo diferente.
Enquanto ele resolve a guerra que Klaus iniciou em New Orleans, deixa seu irmão nas mãos de uma velha amiga formada em psicologia.
A ideia era tentar trazer clareza à...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Consiga ouvir coisas quebrando, gritos, alguém estava com muito raiva.
Sentia braços a minha volta, pelo perfume sabia que era ele.
-Me desculpa, me desculpa -Klaus sussurrou- eu amo você, amo você sweetheart.
Abri os olhos confusa, ele estava chorando, seu rosto sujo de sangue, cabelo bagunçado.
-Klaus?- disse, minha garganta estava seca.
-April – ele me olhou surpreso, me apertando contra si- como...?
-Josh, ele...me deu o sangue dele pra me curar – as memórias voltavam, dando sentido a tudo- ah meu deus, Mikael me matou. Eu...morri.
-Esta tudo bem- ele beijou minha testa- você está em transição.
Klaus me segurou em seus braços, enquanto eu chorava. Eu não queria ter morrido, não queria ser uma vampira.
-Você precisa se alimentar- ele disse, erguendo meu rosto fintando meus olhos- eu já volto.
Tudo estava confuso dentro de mim, eu sentia raiva, sentia fome, sentia vontade de chorar, era como se tudo tivesse bagunçado.
-Beba, você se sentira melhor – ele me ofereceu a bolsa de sangue.
Encarei ele em duvida. Eu queria mesmo me transformar em uma vampira?
-Sei que você esta confusa agora, mas você precisa fazer isso- ele segurou minha mão- precisa viver. Por favor sweetheart, beba.
Peguei a bolsa de sangue de suas mãos, de repente minha garganta ficou ainda mais seca, eu precisava de sangue.
Senti minhas presas e logo provei, a sede me consumiu. Klaus me estendeu mais, aceitei sem pensar.
Depois de saciar minha fome, me sentia mil vezes melhor.
-O que eu faço agora?- perguntei.
-O que você desejar- ele sorriu- Como se sente?
-Confusa, meu sentimentos...
-Tudo foi ampliado, raiva, euforia, amor...
-Isso explica porque eu quero arrancar todas as suas roupas- disse, empurrando ele contra a parede.
-Você tem a eternidade agora, meu amor. Vamos aproveitar.
...
-Porque mesmo estamos aqui?- perguntei, procurando minha presa.
-Pra te ensinar a se alimentar- Klaus respondeu, sua mão estava entrelaçada na minha.
-E porque você esta aqui?- disse, fitando Elijah.
-Pra garantir que vocês não matem ninguém- ele disse tranquilamente.
-Fantástico- sorri, ultimamente estava usando mais minha ironia.
-Já escolheu um?- Klaus perguntou, assenti .
Encurralei a loira no beco, a compile garantindo que ela não gritaria.
Cravei minhas presas em sua jugular, me deliciando com o gosto do seu sangue.
-Já é o suficiente, solte ela– Klaus disse, mas apenas ignorei.
-April – Elijah repreendeu.
-Sweetheart – Klaus disse autoritário.
-Vocês são uns chatos- resmunguei, soltando a garota.
-Viu, não foi assim tão difícil- Klaus sorriu- agora vamos nos divertir.
As festas de Nova Orleans eram agitadas, agora que eu não precisava mas me preocupar em ficar bêbada, podia beber a vontade.
Me alimentei um pouco, nunca matando nenhuma das minhas presas.
A ruiva tinha uma expressão de prazer enquanto eu sugava seu sangue. Klaus observava tudo, admirado.
-Vai ficar só olhando?
Ele sorriu e se juntou a mim. Fiquei encantada, Klaus tinha mais pratica em ser vampiro do que eu. Tinha certa elegância no modo como ele mordia o pescoço da garota.
A ruiva se afastou com uma expressão confusa. Klaus segurou minha cintura, fitando meus lábios sujos de sangue.
-Eu nunca amei você como amo agora – ele confidenciou.
Eu o amava, tanto que não conseguiu explicar. O beijei, não havia tido o suficiente dele ainda.
...
Com o tempo fui me acostumando, aprendendo a conviver com meu novo modo de vida.
Elijah me ajudava a lidar com a culpa que as vezes eu sentia.
Kol me revelava as alegrias de ser um vampiro.
Klaus, meu amado hibrido, me ajudou a continuar sendo eu mesma.
Meu lado sombrio surgia as vezes, mas eu vivia com o original com os lados mais obscuro de todos, lidar com meus demônios era fácil.
-Pena que a imortalidade não mudou o seu estilo – Rebeka disse, se sentando ao meu lado no sofá- você ainda tem mal gosto pra roupas.
-Não é o que seu irmão acha- sorri.
Rebeka era um vadia, mas eu aprendi a gostar desse lado dela, desenvolvemos uma amizade estranha.
Ser vampira não eratão ruim quanto pensei, e agora eu sabia que estaria pra sempre ao lado de Nik.
