Esther

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A convivência com com os Mikaelson's era

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A convivência com com os Mikaelson's era...divertida. Kol com suas tiradas irônicas, Klaus querendo matar todos que considerava inimigo e Elijah  tentando manter os dois na linha.

-Eu não gosto disso - disse, fitando ele.

-Não se preocupe, Sweetheart - ele estava tranquilo- meus planos nunca falham, até o final do dia Mikael estará morto, e então será a vez da minha querida mãe.

-Você está bem? - perguntei- desde de que seus pais voltaram a vida você está muito...calado,  e até onde eu sei isso não é bom.

-Eu nunca estivesse tão bem- ele sorriu, me puxando pela cintura.

-Desde que eu te conheci você nunca esteve tão...calmo -passei meu braço envolta do seu pescoço.

-Eu sou um homem danificado pelos meus demônios, e eles não estão quietos, eles querem me destruir, e destruir tudo que eu amo- ele disse sério- mas eu não vou  permitir que isso aconteça, não com você. Você me faz lutar, me faz forte. Você me deixa numa paz que eu não sentia a séculos.

Ele me beijou, senti meu coração se derreter, estava completamente apaixonada por Klaus Mikaelson.

-É, você sabe como me acalmar- sorri- mas infelizmente, agora eu tenho que ir trabalhar.

-Ou você pode ficar aqui, longe do perigo, quietinha na minha cama sendo linda linda como sempre...

-Boa tentativa - beijei ele e peguei minha bolsa- nos vemos mais tarde.

...

Eu caminha tranquilamente pelas ruas, mesmo sabendo que tinha alguém me seguindo. Acho que já me acostumei com vampiros me vigiando.

-Eu sei que você está me seguindo, só apareça de uma vez - disse, esperando Josh surgir ao meu lado, como sempre fazia- o que acha de tomarmos um café?

-Prefiro assistir aquele bastardo sofrendo enquanto bebo o seu sangue - aquele homem nem de longe era Josh.

-Mikael- disse, dando alguns passos para trás- tem vampiros me vigiando, então nem pense...

-Aqueles vampiros que eu matei? Claro, me sinto muito mais intimidado agora- ele ironizou - você vem comigo.

-Eu não....

Ele segurou no meu braço, me pegando como como se eu não pesasse nada, então me levou.

Mikael simplesmente me jogou no chão sujo, do que achei que fosse uma casa antiga.

-Olá, April - a mulher disse, segurando uma bandeja com chá- e um prazer finalmente conhece-la.

-O que os  Mikaelson's tem contra  uma conversa civilizada ?- me levantei, olhando em volta em busca de eu ma saída.

-Me desculpe pelos modos do meu marido- ele se sentou em uma das poltronas desgastadas.

-O que você quer de mim, Esther ?-  perguntei desconfiada.

-Apenas conversar , sente-se - ela serviu duas xícaras de chá- me ouça, então estará livre pra partir.

Me sentei e peguei a xícara que me foi oferecida. 

-Você parece ser inteligente - ela me fitou - mas não o suficiente para resistir aos encantos do meu filho.

-O filho que você quer matar, que você considera um monstro. Você quer destruir sua família- disse, o chá tinha gosto de laranja- quer mesmo falar sobre ser inteligente comigo?

-Minha família foi destruída a muito tempo - seu tom era sério - e aqueles não são mais meus amados filhos, eles se tornaram monstros.

-Não, eles não são monstros - os defendi - eles tem lados sombrios como qualquer um de nós. Mas há bondade neles, eu vi, eu...

-O amor te cegou - ela sorriu- você não é a primeira a amar meu filho. Houve muitas, todas elas acreditaram nele, todas elas tiveram um fim terrível.

-Ele está diferente, você não o viu, não como eu tive a chance de ver - declarei convicta- ainda há esperança.

Ela me fitou em silencio, me dando a chance de perceber o quanto seus olhos eram parecidos com os de Klaus.

-Niklaus já foi inocente, um garotinho adorável - ela disse, sorrindo com as lembranças- tão puro e corajoso, eu o amava de todo o coração. 

-O que aconteceu com todo esse amor?

-Foi esse amor que me levou ao meu pior erro. Eu não suportei a ideia de perde-los...

-Então você os transformou em vampiros - completei.

-Os transformei em monstros - ele negou com a cabeça- eu não tinha ideia do que estava fazendo. Aqueles não eram meu filhos, não mais. Eu os criei, é minha responsabilidade matar aquelas abominações.

-Toda essa culpa que vejo em você - analisei ela- você acredita mesmo que ela vai sumir se mata-los?

-Todos nós ficaremos em paz - ela se levantou, seguiu até a janela- o mundo será um lugar melhor.

-Klaus não vai deixar isso acontecer - sorri, deixando a xícara sobre a mesa.

-Toda essa fé que você tem nele -ele sorriu sobriamente- ela vai acabar.

-Isso não é possível .

-Quero ver você dizer isso depois - ela disse, aos poucos a sala começou a girar- tenha bons sonhos, querida.




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