CAPÍTULO 11

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- pai uma hora ou outra nos teremos que desce.

- estamos adiantados...temos um tempinho ainda.

- mais eu estou com fome.

- você só pensa em comer.

Ele sorri e eu o olho com uma expressão seria.

- bom, você já sabe tudo oque tem que fazer não é mesmo.

Reviro os olhos e começo a dizer com uma voz fina.

- cumprimentar a todos, ficar longe do filho dela mas ser gentil igual e passar a noite toda com um sorriso no rosto.

- você vai adorar ela filha.

Ele desce do carro dando a volta e abrindo a porta pra mim.

Eu saio em seguida e dentro de alguns segundos estávamos em frente a um enorme portão branco.

Meu pai aperta a campainha e olha pra mim.

- você está linda.

Nesse mesmo instante uma mulher jovem, loira e com um corpo cheio de curvas abre o portão.

- há, vocês chegaram...entrem.

Meu pai deu um abraço apertado e demorado na mulher cuchichando algo em seu ouvido.

- e você deve ser a Lorena.

- em carne e osso.

Ela me puxa para dentro me dando um abraço.

- podem entrar, o zangado está lá dentro esperando vocês.

Nos atravessamos o enorme jardim até chegar a sua casa, que realmente era linda.

- fiquem a vontade.

Disse ela abrindo a enorme porta, quase tudo era branco e isso me deixava quase sega.

- Lorena, você quer beber alguma coisa?

- não, obrigada.

- pode fazer um favorzinho?

Pronto, Lorena a Cinderela.

Olho para o meu pai que está esperançoso pelo sim, da minha parte.

- faço sim.

- pode ir lá em cima chamar o thony?, ele deve ter esquecido do jantar, depois que inventaram esse negócio de videogame a família fica em último lugar.

Sorrio sem ter muito oque dizer, até porque eu gosto de videogames.

- é só subir as escadas e entrar na terceira porta a direita.

Respiro fundo e vou, eu realmente estava com fome, e minha esperança era chegar e já está tudo pronto.

Após eu ter subido vários degraus me deparo com um corredor com cinco portas.

Não foi muito difícil achar o quarto do tal zangado após ter avistado uma placa na última porta com as palavras em maiúsculo NAO BATA.

Ando em direção a porta e dou três batidas de leve.

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No andar de baixo
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- eu estava louca de saudades de você.

Carla disse dando leves beijos em meu pescoço.

- eu também estava louco pra te ver.

Ela me beija, me empurrando lentamente para trás até que caímos em cima do sofá.

- nossos filhos estão lá em cima, temos que nos comportar.

O Filho da Minha MadrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora