Eu já estava com as malas prontas, tinha arrumado as minhas e as do meu pai, não era muitas coisas mas foi bem cansativo.
Já eram 18:00 horas da tarde em Los Angeles a 'ida' do meu pai a empresa estava demorando de mais da conta.
A noite começou com o pé direito, estava bem fesquinho o céu estava limpo com direito a música, pois acho que estava tendo festa no prédio da frente.
Meu celular estava em cima da cama, e até agora não tinha dado nem um toque se quer.
Sim....
Estou me referindo a Anthony,ele não me ligou nem me mandou mensagem confesso que tinha esperança mas, agora não importa mais aliás iremos morar na mesma casa.
Ouso barulho na porta e me viro rapidamente, era meu pai fazendo barulho com as chaves de um automóvel.
- nossa, já está tudo pronto?!
- poupei você de ter que ficar até amanhã arrumando tudo.
- ok marrenta, o rapaz que trabalha aqui no hotel já vai subir pra ajudar.
Um frio invadia minha barriga, o nervoso começava a tomar conta de mim.
Falar é fácil mas a hora que eu pisar meus pés lá com as malas de lado e encarar o Anthony vai ser totalmente diferente.
Meu pai foi pro banho, eu podia ouvir o barulho da água caindo no chão e a sua cantoria.
Eu estou feliz por ele só não prometo ficar e ver como isso irá terminar, ouvi falar que no começo dos relacionamentos tudo é mil maravilhas.
Os casais só se reconhecem de verdade depois de dois anos, um já sabe as manias um do outro, os defeitos,as chatices, e só conseguem focar na imperfeição.
Aí vem os desentendimentos, as brigas os insultos, as mágoas, o passado vem a tona e acabam se esquecendo do porquê de estarem juntos, esquecem das coisas boas que já viveram e das perfeições um do outro e é por aí que muitos optam pelo fim.
Porém... não pretendo me relacionar com ninguém tão cedo e...
- Lorena?
Meu pai me chama me tirando do mundo da lua.
- que pai?
- tem gente batendo na porta, você não ouviu?
Caminho até a porta e abro a mesma, me deparo com um sorriso branco e com olhos cor de mel.
- oi...tudo bem? Vim ajudar com as bagagens.
Disse o garoto todo envergonhado, ele chamava bastante atenção usava o uniforme do hotel que deixava seus músculos aparentes.
Dou lugar pra ele passar, e o mesmo entra seu perfume invadiu o quarto em minutos.
- prazer Maicon.
- prazer Lorena.
- brasileira, como o seu pai?
- sim e você?
- vim de lá a pouco tempo, o desemprego aumentou e eu precisava trabalhar.
Dou um sorriso de compreensão, mesmo não entendendo porque daquele indivíduo vir de tão longe para trabalhar como ajudante.
- olá.
Disse meu pai saindo do banheiro secando os cabelos os deixando todo arrepiados.
- olá senhor, já posso levar?
- não que isso, nos ajudaremos você só me de um minuto.
Nós? Que bondade, meu pai volta ao banheiro nos deixando sozinhos novamente.
- vocês estão há passeio?
- não...viemos para morar.
- que bom, aqui é um ótimo lugar para se morar.
- você mora por aqui?
- 3 quadras a esquerda, talvez você possa me dar o seu número...sei lá poderíamos sair para tomar um sorvete se você quisesse.
Entrego o meu número pra ele, o mesmo abre o sorriso, mas não aquele sorriso atrevido e sim de agradecimento.
- eu ligo pra você.
Ele disse pegando duas malas e saindo pela porta.
- cadê o rapaz?
Diz meu pai saindo do banheiro, dessa vez com o cabelo penteado e perfumado.
- já começou a levar.
Meu pai pegou mais duas e aguardou eu pegar as menores que restaram.
Em poucos minutos já estávamos dentro do carro, um senhor ficou encarregado de dirigir pois traria o carro novamente, o tal rapaz acenou pra mim eu revido com um sorriso.
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O carro foi parando, abro meus olhos lentamente e percebo que já estávamos na tal rua.
- Lorena, chegamos.
Meu pai anuncia no banco da frente.
- eu percebi.
O moço e meu pai levaram as malas para dentro, enquanto eu tomava coragem pra entrar, após ter discutido com a dona da casa e dado um tapa na cara de seu filho tenho certeza que não sou bem vinda aqui.
- Lorena, não ficou mais nada aí?
Meu pai grita na intenção de que eu ouvisse, Faço um sinal negativo com a cabeça.
- então vem.
Respiro fundo, pego minha maleta de maquiagens que estava junto comigo no banco de traz.
Adentro aquele portão sentindo grandes patas pularem em mim.
- Max... não.
Um cachorro grande e peludo agora estava sentado em minha frente.
- desculpa, ele adora se mostrar.
Olho para dona da voz e me deparo com uma garota dona de uma bela e enorme cabeleira loira os olhos verdes e a pele branca como porcelana.
- tudo bem, adoro cachorros.
Ela sorri e adentra a mesma casa, entro minutos depois.
- querida deixa que eu levo para você, já preparei o seu próprio quarto.
Carla diz vindo em minha direção, olho para o lado e lá estava o bobo do meu pai rindo orgulhoso daquela cena falsa e patética.
Ela pega minha maleta e sobe as escadas, no mesmo instante vejo Anthony descendo as mesmas.
- você chegou?
Dou um sorriso, não sabia que ele me trataria assim depois do acontecido.
Ele vem em minha direção, eu me preparo para abraça - lo más ele passa por mim e cumprimenta a tal garota loira que se encostava logo atrás de mim, perto da porta.
Os dois conversam baixinho, fico constrangida, com ciúmes e raiva tudo ao mesmo tempo.
- Lorena, venha conhecer seu novo quarto.
Meu pai diz subindo as escadas e eu o acompanho, seja lá o que Anthony esteja tentando fazer esta dando certo mas não por muito tempo.
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O Filho da Minha Madrasta
RomansaDepois de termos perdido minha mae eu e meu pai nos mudamos para Los Angeles por conta do trabalho do meu pai e por ele achar que seria melhor eu sair da cidade de sao paulo por um tempo. mas esse tempo nunca chegou ao fim, meu pai foi gostando ca...