capítulo 77

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Lorena.

Eu estava trancada em meu quarto e odiava, isso era o que eu mais fazia em Los Angeles... Eu tinha vindo há São Paulo para me distrair, me divertir, e não para ficar trancada no quarto.

Ontem depois da briga que eu e Anthony tivemos não nos falamos mais, na hora da raiva... Sem pensar direito joguei travesseiro e cobertor nele, o mandando dormir no sofá.

Foi difícil dormir na cama que antes era pequena mas sem ele ficou enorme, meu orgulho foi maior e não deixou eu ir falar com ele.

Mas no fundo foi até bom, quem errou foi ele... Quem me insultou e falou bobagem foi ele, quem tem que se desculpar aqui é ele.

O dia já estava claro, mas eu não queria sair da cama.

Eu não queria olhar na cara dele, tudo oque ele me disse ontem se passava em minha mente várias e várias vezes.

Ele não tinha esse direito... Não tinha.

Ouso batidas na porta mas continuo quieta, eu sabia que era ele.

A porta se abre lentamente, Anthony coloca metade de seu corpo para dentro me encarando com curiosidade.

- sai do meu quarto Anthony.

Eu não queria que ele me visse assim, meus olhos estavam vermelhos de tanto chorar e ainda tinha lágrimas neles.

Meu cabelo estava bagunçado, nem meu pijama eu tinha tirado hoje.

- morena... Desculpa, não gosto de ficar brigando com você.

- pensasse nisso antes de sair falando merda.

- não mudei de opinião, ainda sinto tudo oque disse, só acho que eu poderia ter guardado para mim.

Ele entra por completo fechando a porta atrás de si, caminhando lentamente e se sentando no pé da minha cama.

- eu não quero saber oque você pensa ou deixa de pensar, quero apenas que me deixe em paz.

Na verdade eu não queria isso, mas me impus a falar... Não queria parecer a garotinha frágil que está acabada por causa de um garoto.

- eu não posso.

- e porque?

- porque amo você, eu quero você... Eu não sei oque você fez comigo mas... Eu preciso de você morena, e não reclama do meu ciúmes eu não posso fazer nada eu sou assim.

- o problema não é mais meu.

- não faz assim...

- faço oque quiser a vida é minha.

-eu quero apenas conversar sivilizasamente com você... Você quer fazer isso por bem ou por mal?

- nenhuma das opções... Vaza.

- bom, você quem pediu.

Ele pula em cima da cama prensando seu corpo contra o meu, seus braços  seguravam os meus, eu estava totalmente presa.

- oque você está fazendo? Está louco?

O Filho da Minha MadrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora