Capítulo 66 (Anthony_Los Angeles_)

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A manhã de sexta estava extraordinariamente linda.

O sol estava entrando pela janela do meu quarto deixando o ambiente mais aconchegante.

Hoje era meu último dia de fisioterapia, depois estaria liberado para comprar as passagens pra São Paulo.

Heloisa fez questão de ir em todas seções  comigo e isso estava me dando mais segurança e confiança.

Emanuelle já estava sabendo que eu não fui na viagem e estava feito uma louca atrás de mim.

Fazia um tempo em que eu não ligava para Lorena, mas tudo isso fazia parte do meu plano, eu chegaria lá de surpresa... de repente, assim como ela chegou em minha vida.

Socorro estava lá em baixo preparando o café, eu podia ouvir o barulho mas panelas caindo.

Segundo ela hoje era o aniversário da sua filha mas nova e eu prometi ha ela que há levaria até o local ja que ela faz questão de vir para organizar as coisas.

- o café está pronto querido.

- obrigado Socorro, ja estou descendo.

Vou ao banheiro fazer minha higiene matinal descendo logo em seguida.

- Socorro hoje eu...

Paro de falar assim que vejo Emanuelle sentada na mesa dando uma mordida em seu pão.

- Emanuelle...o que faz aqui?

Digo olhando para Socorro.

- desculpe filho, ela entrou quando eu sai para colocar o lixo pra fora.

- Emanuelle?

Dessa vez eu olhava para própria, ela não se intimidava nem um pouco com o meu tom de voz.

- Anthony vim apenas ver você, mas você estava dormindo feito um anjo então aproveitei para tomar um cafezinho, sirva-se.

- não obrigada mas, ja passou minha fome.

Aquele certo tempo que ela pediu pra mim ficar ao seu lado tinha se esgotado, ela me judiou bastante em meio há esse tempo, me chantageou e mandou eu ficar longe da Lorena caso ao contrário ela infernizaria a vida dela.

- Anthony para com essa  infantilidade.

- infantilidade Emanuelle? Qual foi a parte que você não entendeu quando eu disse some da minha vida?!

- eu estava preocupada com você, não seja injusto.

- não quero sua preocupação, quero distância...vai.

- eu não vou sair thony, eu só quero conversar um pouco.

- não caio mas na sua, sempre que aceito conversar com você, termina você querendo me levar pra cama.

Olho para Socorro que estava sem jeito de cabeça baixa tomando seu café.

- desculpa Socorro.

Seu sorriso já dizia tudo, ela queria sair dali correndo.

- sabe que não é bem assim, não tenho culpa se sentimos atração um pelo outro.

- Socorro quando estiver pronta para ir, so me dá um grito que eu desço para levar você.

- mas...você não vai tomar café menino? Sabe que tem que se alimentar bem.

- quando a cozinha for esterilizada eu volto.

Subo as escadas ouvindo os saltos de Emanuelle atrás de mim, eu não sabia ao certo o que ela queria...mas queria poupar meus ouvidos de mais um discurso mentiroso.

Aliás aquele papinho de que sua mãe morreu e ela estava se sentindo sozinha era tudo mentira.

Sua mãe está bem viva, estava em uma viagem há Las Vegas, e toda sua família  ainda mantia contado com a mesma.

- thony me ouve.

- não tenho nada pra ouvir de você, você me usou e pronto...mentiu pra mim, não será a primeira nem a última.

- eu não exatamente menti outra você... ok minha mãe não morreu e minha família não me abandonou mas, o restante que eu disse é tudo verdade, eu amo você...como eu te amo nunca ninguém vai te amar,  nem mesmo essa Lorena estranha que entrou der repente estragando tudo entre nós.

- ela apenas abriu meus olhos, um relacionamento não dura se não tiver verdade...e essa é uma palavra desconhecida pra você, eu acreditei em você, te dei um ombro amigo e todo meu tempo...

-  eu sei mas...foi gostoso não foi?! Lembra quando você me levou até em casa e acabou entrando? Lembra o amor que a gente fez depois? E  quando depois da minha aula que eu te encontrei na Praça... lembra? Terminamos no meu banheiro em baixo do chuveiro, foram tantas risadas Thony, não foi tudo mentira... não foi tão ruim assim.

Ela adentra meu quarto se sentando ao meu lado na cama.

- eu sou homem garota, eu te vi pelada... fiquei excitado...

- então de certo modo você me usou também.

- não nem se compará, eu não usei minha mãe e nem minha família, você queria me dar eu apenas não recusei.

Ela olhava seria para mim, eu não tinha medo de mágoa-la...Ela fazia isso há tento tempo com as pessoas que já devia estar acostumada.

- e das tranzas você não se arrepende.

- não tenho do que me arrepender, foi gostoso porém momentâneo.

Ela levanta e começa a tirar sua roupa der repente.

- oque você está fazendo sua maluca?!

- você se arrepende dos momentos comigo, mas não das tranzas então...mas uma não fará mal pra você.

- ela estava com sua lingerie preta e seus belos seios fartos já estavam ha mostra.

- Emanuelle coloca sua roupa agora.

- eu sei que você me quer amor, você me quer por inteira...pelada em sua cama de quatro pra você, do jeito que você gosta.

Ela desprende seu cabelo e vem em minha direção.

- não pira garota, eu não quero tranza com você.

- porque não? Já fizemos isso tantas vezes.

Ela encosta seu corpo no meu colocando sua mão em meu pênis  (que pro meu azar estava começando a ficar ereto).

Eu há puxo pelo braço a jogando contra a parede logo em seguida dando um soco com toda minha força na mesma parede em que ela estava.

- estou de saco cheio de você Emanuelle, coloca sua roupa sai da minha casa, da minha vida e de onde mais for possível.

Ela estava assustada e incrédula, eu podia ver seu corpo trêmulo, ela recolhe suas roupas do chão e  rapidamente sai do meu campo de visão.

Minha mão ardia e parecia ter ralado mas eu não ligava.

Emanuelle já tinha ido longe de mais com isso tudo, ela tinha que entender de uma vez por todas...

Entre eu e ela nunca mais.

O Filho da Minha MadrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora