Primeiro sinal de esperança

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Eu precisava dar um jeito na minha vida.
Nada dava certo e ficar em casa nesta depressão não ajudaria também. 
Decidi aceitar a proposta de trabalhar fixo na empresa que eu trabalhava como freelance.
Depois de um tempo as coisas lá, as coisas estavam indo de bom a melhor.
Eu estava bem com a Karen, bem com o trabalho, estava fazendo um curso que sempre quis de auxiliar veterinário, no fim eu estava de bem com a vida. Até parecia que ela resolveu me dar uma trégua.

O que faltava mesmo era a Karen por perto. 
Então decidi que eu iria passar o final de semana com ela. E dessa vez nada daria errado. 

Eu fiz tudo com calma e silenciosamente. Não queria que ninguém soubesse.
  Estava faltando menos de dois dias ela avisou a mãe e eu a minha tia. Estava tudo certo. Só nos restava esperar chegar o momento certo.


15 de julho de 2016
Sexta-feira

É hoje! Eu mal dormi noite passada de tanta ansiedade.  Minhas coisas já estavam arrumadas numa mochila e em poucas horas eu estaria pertinho dela.

O caminho da minha casa até a rodoviária foi tranquilo. Minha ansiedade era tanta que eu cheguei quase duas horas antes.  O ônibus sairia as dez, mas, as horas não passavam.

Quando enfim o ônibus chegou. Eu entrei e me sentei em meu lugar. Poucos minutos depois o ônibus deu partida e durante o caminho eu consegui cochilar.
Nada que durasse muito tempo. Eu estava tão ansiosa para vê-la, que nem mesmo o sono me pegava.

Minha chegada estava prevista para 17h20. Olhei a hora e já marcava 19h30. Eu já estava preocupada. Meu celular estava descarregando e eu não sabia o porque daquela demora toda.

Será que eu a veria?
Ou algo daria errado de novo?

O Nosso DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora