O Nosso Destino

Aí meu Deus!

Faltava umas duas semanas pra mim ir embora. Estava tudo certo quando recebo uma mensagem de Rebeca. Ela havia me pedido pra ir até sua casa. Pra poder passar o dia com ela. Ela estava namorando então não me importei de ir.

REBECA- Oi. Vem aqui amanhã.  Queria alguém pra ficar comigo. Deitada sem fazer nada. E eu sei que se eu chamar a Diana, ela vai querer fazer outra coisa.
IRES- Tudo bem eu vou.

Cheguei lá era por volta das 7hrs. Então me deitei ao seu lado e adormecemos.
Quando a gente acordou nem parecia que tinha acontecido todas aquelas desavenças entre nós.  Parecia que éramos amigas de infância.
- E aí? Como foi com a Karen? Me perguntava curiosa.

- Foi tão mágico. Ela é incrivelmente perfeita. Melhor do que eu esperava. Eu não sei porque passei tanto tempo longe dela.

Eu percebi o quanto estava empolgada e a afeição dela ficava entre, estou feliz por você e chateada por tudo que houve entre nós.  Mas logo a gente tratou de se distrair.

A gente passou o dia todo juntas e então eu pedi que ela fosse comigo para a minha casa. Ela estava quase em uma possível depressão. E eu não gostava nem um pouco de vê-la assim.
Com muita insistência ela aceitou.
Chegando lá, não tinha absolutamente nada pra fazer, exceto que eu percebi que tinha perdido o meu celular. Provavelmente ele devia ter escorregado do meu bolso.
Eu fiquei desesperada no mesmo instante e então a chamei para irmos até o shopping. Eu não podia ficar sem celular. Não agora que eu iria embora pra ficar com a Karen.
Assim que  o ônibus passou nós demos sinal e fomos.
Durante o caminho eu só sabia reclamar por ter perdido o meu celular. E ela se sentia culpada.
Dizia que se ela não tivesse me chamado pra ir lá, eu não o teria perdido.
Até que ela para e me diz algumas coisas. Disse que esse tempo que estivemos juntas ela tentou esconder o que sentia por mim, mas hoje tinha vindo a tona e ela realmente me amava. Ela se aproximou de mim, perto o suficiente para que eu sentisse sua respiração e me beijou.

Aí meu Deus. Será que eu voltaria para ela? No primeiro instante eu retribui. Mas eu não queria aquilo e logo me afastei. Eu não sentia por ela o que um dia eu senti. Por ela eu sentia apenas amizade. Ou talvez, dó.

E eu não cairia na dela. Não dessa vez. Eu disse a ela que mesmo depois de tudo o que houve entre nós eu não poderia deixar a Karen. Que por mais que ela gostasse de mim eu não a amava tanto quanto amava a Karen. E com o passar do tempo as desavenças começariam a aparecer. E com a Karen?  Bom, com ela sempre será incrivelmente lindo.