15 - Devia ter me contado antes!

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15 - Devia ter me contado antes!

- Entra aí. - Pedro disse abrindo a porta do quarto do primeiro motel que encontramos.

Parecia um condominiozinho de casinhas padronizadas dentro de uma área cercada por grades enormes de ferro e muitas árvores e arbustos - era quase impossível ver quem estava dentro do Motel OZZ assim que passasse da recepção - , passei por quatro ruas, a penúltima do local até chegar na casinha azul escuro de número noventa e quatro. Telhado cinza e poucas janelas com vidro escuro.

Assim que ele abriu a porta eu senti o ar quentinho - o contrário do que eu encontrava hoje em São Paulo. -, tirei o casaco e coloquei sobre um objeto pontudo preso na parede de cor vermelha.

A casinha na verdade era um quarto com uma cama redonda, uma tela enorme de um lago, no teto um espelho equivalente ao objeto no qual reflete na mesma forma cirvular. Onde eu estava via uma mesinha para dois de madeira e ao lado uma televisão de tamanho médio cinza, uma porta de madeira estava aberta.

- Aquele é o banheiro. - Pedro me disse  fechando a porta e a trancando com a chavesinha branca que pegara na recepção. - Para você tomar um banho antes de...

- Sim. Eu conheço o procedimento. - olhei para ele não crendo e coloquei a minha bolsa/mochila na mesinha de madeira. - Eu já volto... - tirei o casacão e o sapato preto e senti o carpete do chão em contato com as minhas meias.

Pedro se jogou na cama e pegou o seu celular e começou a jogar algo bem barulhento. Encostei a porta e me daperei com uma banheira cheia de sais minerais, shampoo's, condicionadores, cremes, camisinha - tinha das cores preta, transparente, azul, vermelha e roxa. - e até giletes tinha. Só faltava uma mangueirinha... Ah, alí está ela, edcondida no meio das torneiras.

Fiz toda a minha higiene e fiquei um tempo curtindo o cheiro daqueles sais minerais misturados depois de preencher a banheira com o que dava na telha. Apenas os meus pés e a minha cabeça eram visíveis no meio da espuma mais branca que a neve, que a cada bolha estourada exalava um cheiro diferente e foi isso que fez Pedro bater na porta:

- Tá tudo bem aí? Faz uma hora e meia que você entrou no banho.

- Tá tudo sim, eu já estou saindo.

- Que cheiro é esse? - ele abriu a porta e notei que ele estava sem camisa, suas tattoagens e gominhos em extremo HD bem na minha frente e eu alí de boca aberta admirando tudo aquilo.

Convida ele para entrar lerda!

- Bem... - me sentei. - Tem muitas coisas misturadas, por quê você não entra aqui e eu te mostro os frascos?

Isso... Issoo!... ISSO! Premiada com louvorrr, amém!

- Entro. - disse vermelho que nem tomate e abrindo a calça jeans, uma cueca boxer verde limão colada marcava o seu volume ainda mole e lá estava seu pênis branco, grosso e flácido, seu saco escrotal estava depilado assim como o contorno do pênis, a região com pelos estava aparada bem baixo e isso me alegrou pois eu odiaria acabar com pelos na boca, se é que me entendem.

Pedro entrou na banheira sem graça e sentou no outro extremo.

- É, realmente a água está gostosa... Mas que tal fazermos logo isso? - Isso mesmo gente, ele estava mais a fim do que eu para transar.

Lutador bom de cama (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora