Capítulo 2: pat.-I (Ucker)

295 31 0
                                    

Eu não a queria em minha casa, a queria longe de minha família longe de mim. Maldito dia em Fernando aceitou abrigar aquela garota aqui. Ele até alguns meses atrás nem se importava com ela, mas de uma hora para outra virou solidário. Agora o meu ódio por ele só aumentava - sei que ele é meu pai, mas desde o que acontecera eu não conseguia mais o ver como meu pai. Agora eu tenho que olhar para a filha bastarda que meu PAI teve com a empregadinha falecida. Que ela queime no fogo do inferno.
...

Eu não pensava que ela fosse tão... Bonita, tão... Gostosa. Mas eu não podia ter nenhum contato físico com ela por vários motivos. 1. Eu a odiava. 2. Querendo ou não ela era minha meia-irmã. 3. E ela parecia ser virgem. Eu vi isso quando me aproximei muito dela quando ela chegou, porque geralmente quando faço isso com uma mulher elas simplesmente fazem alguma coisa (até as tímidas 😝). Mas ela se encolheu como seu fosse morde ou algo assim e eu aproveitei disse para mandar a real com a frase "-se acha que vai entrar nessa família facilmente... Esta tremendamente enganada...Dulce Maria." Tive que segurar para não rir da cara de espanto que ela fez, mas ela nem imaginava o que estava por vir.
Depois da minha ameaça ela não saiu mais do quarto que era de minha irmã Eliza, que não parava de reclamar. Ela não queria aquela garota ali tanto quanto eu. Mas ela exagerava.

- Eu não quero aquela garota no meu quarto!-já estava chorando.- Como papai teve coragem de fazer isso comigo, eu não sou a filha preferida? Porque ele não a pos no quartinho das empregadas?.-acho que ela seria capaz de furar o chão de tantas as vezes que pisava nela com seus saltos, que faziam um barulho irritante que dava dor de' cabeça. Caramba era um quarto. Deixa eu explicar os motivos por Elizabeth Alice Catarina Von Uckermann Savinon (O nome é enorme por que os von uckermanns gostam de nomes imensos) ser tão apegada a aquele quarto. Aquele quarto onde estar a bastarda era o antigo quarto dela, e como ela havia crescido queria um quarto maior e abondonou o antigo que ela usava desde que era um bebê, mas Fernando colocou Dulce lá já que aquele era um dos melhores quartos que estavam desocupados. Tá era chato ela esta num quarto de um membro dos "legítimos Uckermanns", mas eu não estava fazendo chilique, e na verdade ela nem dava mais tanta importância para aquele quarto.

- Eliza...ela não vai ficar aqui para sempre.-disse tentando acalma-la a abraçando seu corpinho magro.

- O que te garante isso? Porque parece que papai criou amores pela bastarda.-rugiu ela.

- Se depender de mim ela vai sair daqui o mais rápido possível, você vai nem perceber quando ela se mandar.

- verdade?-secando as lágrimas.

- Claro. Eu já te prometi algo a você e não cumprir?

- Ham...já muitas vezes.-se separou de mim e fazendo bico como um criança de sei anos.- Como aquilo de trazer um Unicórnio rosa de presente para mim, até hoje eu nunca o vi.-cruzou os braços. Eu lembro muito bem desse dia, ela estava assistindo um desenho sobre pôneis e outras criaturas mágicas mitológicas, e como toda menina de seis anos ela se apaixonou por um unicórnio - um pônei pintado de rosa e com um xifre na cabeça. E eu não sabia o que ela queria com aquilo, já que aquela criatura me deixava com medo. - sim eu tinha medo de unicórnios, não podia nem ouvir a música. E para piorar parecia que em todo o lugar que eu olhava tinha unicórnio: no quarto da minha irmã, na rua.-pois parecia que toda garota adorava esse desenho. E parecia que havia unicórnio em tudo o quanto é coisa, era mochila, estojo, calcinha, pirulito, escova,maquiagem...podia até ter um chiclete sabor unicórnio. Mas a graça de Deus tirou essa bosta do ar para minha felicidade e a infelicidade da minha irmã. Fiquei muito triste por ve-lo triste então prometi que daria-lhe um unicórnio.-e eu acreditava na existência deles. Então pedi a Marina (governanta) para me ajudar a arrumar um unicórnio, então eu descobrir o fatídico fato de eles não existirem. Eu cheguei a pensar em dar um pônei a ela, mas não ia dar certo ter um pônei em casa.

    O Limite De Te Amar (Vondy) [Livro Um]Onde histórias criam vida. Descubra agora