D. Maria.
Acordo naquela manhã me sentindo muito bem, como se pudesse sair voando por ai como um passarinho. Por alguns instantes penso que a noite passada fora somente um sonho e que na manhã seguinte nada seria real, mas e o vejo ao meu lado com seus braços me envolvendo com carinho. Christopher dorme como um anjo, o meu anjo, tão belo com seus cabelos castanhos bagunçados e eu sei que foi real, o que havia acontecido na noite anterior fora real, nossos beijos, nossas carícias, nossas declarações, tudo. Me sentia uma completa boba apaixonada reparando ela dormindo e obviamente estava exausto e com ressaca pela noite passado e com muito cuidado e hesitação, já que não quero sair de perto dele, saiu da cama e começo a procurar por minhas roupas que estão por todos os lados do quarto junto as deles. Meu corpo está moído e dói em lugares estranhos, como se um caminhão estivesse me acertado, e foi praticamente isso, já que Christopher é enorme em relação a mim, mas essas dores me fazem lembrar de tudo que senti e se tornava bom sentir o dolorido. Eu sempre imaginei como seria minha primeira vez, mas nada era comparado aquilo, foi melhor do que esperava, mesmo que o Christopher não estivesse muito bom da cabeça. Parecia disposto demais para rolar a minha primeira, segunda e terceira vez, sim rolou três vezes e até fiquei impressionada com mim mesma em relação a isso, Christopher fazia eu ficar assim e talvez por isso estava tão cansada.
Dou um beijo no rosto repousado no travesseiro totalmente tranquilo em seu sonho e com muito cuidado para não acordá-lo, mas parece um sono pesado. Pego nossas roupas e me envolve com um lençol e peço a Deus que não tenha ninguém em casa, que possa me ver daquele jeito, com apenas um lençol branco escondendo minha nudez. Vou ao meu quarto e colocando uma camisola azul-marinho meio transparente e curta, mas era confortável. Deixo as roupas sujas e o lençol lavando na área de serviço e decido ir para a cozinha preparar algo para Chris comer, já que obviamente deveria acordar um caco por causa da quantidade de álcool que ingeriu na noite passada. Procuro algo bom pelos armários para o café e faço muitas coisas para ele colocando tudo em uma bandeja e deixando tudo bem lindo como naquelas cenas de filme e o sanduíche que fiz está até em formato de coração.
Subo para o quarto dele novamente, tomando cuidado para não derrubar nada e o encontro acordado sentado na beirada da cama e ele sorri ao me ver e não sei porquê, mas meu sangue se concentra em minha face involuntariamente ao vê-lo olhar para meu corpo novamente, e eu não devia sentir vergonha por isso, já que transamos na noite passada e lembrar disso com ele me olhando é difícil não me sentir envergonhada. Coloco a bandeja na beirada da cama dele tomando cuidado e me senti ao lado dele e logo ele me abraça me beijando o rosto.— Oi.—digo a ele tentando não demonstrar meu nervosismo, mas sei que não está dando muito certo, porque minha voz sai espremida e ele sorrir.
— Oi.—ele sussurra isso no meu ouvido e sinto um arrepio ir e vir cada vez que sua respiração toca minha pele.
— Como você está? —pergunto tentando não deixar me levar pelas sensações que ele me causa na pele e no coração.
— Pareci que minha cabeça vai explodir e que um trator passou sobre mim, mas não é nada demais, estou ótimo. —ele faz piada de sua própria desgraça e é impossível não rir disso, mas ele fica sério de repente.
— Que foi?
— E você?.. —ele pergunta.
— O que tem?
— Você está bem?—ele parece preocupado, mas eu não sei com o que.
Estou ótima!! Nunca estive melhor em toda a minha vida!
— Estou? —é a única resposta que tenho naquele momento.
Ele sorrir maliciosamente.
— Eu te machuquei?—essa pergunta faz com que eu queira enfiar minha cabeça num buraco. Como ele tinha coragem de me perguntar isso.
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O Limite De Te Amar (Vondy) [Livro Um]
Fanfiction" Minha vida dava voltas naquele momento. Naquele momento a luz da pessoa mais linda e pura que conhecia estava se apagando de forma cruel. Era o fim da única alma que me amava de verdade".