Capítulo 9: parte-I

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Alguns dias depois....

D. Maria

      Anahi está em meu quarto, mas eu não tenho coragem de tirar a cabeça do travesseiro e fita-lá com mais clareza. Vejo de relance e somente vejo seu suéter cinza com purpurina.
   Não sabia porque de Anahi está ali naquela hora da manhã. Havia pouco tempo que a conhecia, mas parecia que já havia anos. Anahi era legal, engraçada e eu podia confiar nela, apesar de ela está me acordando às sete e treze da manhã e me obrigar a ir sair com ela para fazer compra. Mas era sábado e eu só queria ficar na cama com meu pijama e um pacote de bolachas recheadas. —Anahi era irredutível, e essa era outra característica dela que devo guarda na memória.

Anahi era cabeça dura e não desistia fácil.

— Dulce vai ser legal — repetiu essa frase pela décima quinta fez. Vai ser legal.— E você precisa sai desse quarto, pegar um bronzeado. Já se viu no espelho?—ele tira algo circular e com uma figurinha de anjos nus atrás, um espelho. Olha meu rosto no reflexa e me assusto com a visão; meu rosto estava meio pálido e havia olheira arroxeadas sob meus olhos. Ela tinha razão, mas nada me faria levantar da cama.

Minhas costas batem no colchão e a cama geme.

— Sem chances Anahi— bufei — Desista, nada me fará sai dessa cama.— viro-me de costas.

***

      Aqui estou eu dentro da BMW da minha mais nova amiga loura, Anahi indo em direção a um shopping.
   O entusiasmo de Anahi era palpável, ela cantava todas as melodias que tocavam em seu aparelho de som anexado ao painel do caro, e fiquei impressionada pela forma afina em que canta e acertava cada letra e cada refrão, tanto as músicas em espanhol e em inglês.
Anahi além de linda sabia cantar. Assumo que fiquei com uma pontinha de inveja, mas quem não teria inveja de uma garota alta de cabelos louros brilhantes e de cinturinha de pilão e gominhos na barriga.

    Anahi para em frente a uma loja que parecia com um castelo. Havia alguns manequins femininos que usavam roupas maravilhosas que pareciam saídas de um filme.

— Preparada para uma mudança radical?—disse enquanto fazia uma baliza em uma vaga do estacionamento ao lado da loja.— eu não estava nem um pouco preparada para mundaças, nunca estive.

       Entramos na loja. Os saltos de Annie faziam barulho enquanto andava.
    A loja em que entramos era ainda mais bonitas por dentro do que por fora. Havia roupas de grifes em prateleiras por todo lugar, e outras clientes estava ali, e pareciam saidas de uma novela.

— Em que posso ajudar Anahi?— disse uma mulher que não devia ter mais de vinte anos. Ela usava uma camisa pólo cinza e uma saia de laicra preta cintura alta, seus cabelos eram curtos e negros e havia um tique-taque segurando sua franja, que temia em cair esse rosto. Ela era bonita. Talvez trabalhasse ali, já que haviam outras mulheres com a mesma roupa que ela.

— Pode arrumar algumas roupas para minha amiga aqui — respondeu a loira indicando para mim. A atendente sorriu para mim e saiu.

— Anahi eu não tenho dinheiro — sussurro em seu ouvido — E essas roupas de vem custar o olho da cara.— complementos. Olho em volta e vejo que estão me observando.

— Não seja bobinha, Dulce. Você não terá que pagar nada, eu irei usar meu cartão de crédito — retirou um cartão dourada de sua bolsa Lois Vuitton e balançando em frente ao meu rosto.

— Não precisa fazer isso — peguei o cartão e o devolvi a bolsa, sentindo o tecido aveludado da bolsa preta.

— Claro que preciso — jogou uma mecha de cabelo para trás e me fuzilou com seus olhos cor de piscina.— Anahi Giovanna não é ela mesma quando não dá um up no visual da amiga — se referiu a ela na terceira pessoa? Isso séria bom?

    O Limite De Te Amar (Vondy) [Livro Um]Onde histórias criam vida. Descubra agora