Segundo.

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AMANDA

Não sei direito o que aconteceu.

Tyler era um cara realmente legal. Ficamos conversando por um bom tempo, eu sempre o provocado colocando minha perna em cima da dele ou deixando minha mão em seu joelho e a deslizando até chegar à sua virilha.

Assim que terminamos o sanduíche, não lembro como, acabamos dentro do banheiro masculino dos funcionários, agarrados dentro de um reservado.

Ele me pressionou contra a parede frágil e logo em seguida puxou uma de minhas pernas, passando-a ao redor de seu quadril. Nossos lábios se encontraram com veracidade. Suas mãos exploravam minha bunda e pernas, apertando-as com força, apreciando o formato delas. Minhas unhas percorriam sua nuca, pescoço, ombros, braços, costas. Eu não o poupava, arranhava sem dó.

Seus lábios foram descendo por meu rosto, chegando ao pescoço, onde distribuiu vários beijos. Meu corpo pegava fogo. Eu podia sentir sua ereção coberta pela calça pressionada contra mim. Suspirei alto algumas vezes, principalmente quando ele me deu um chupão, cravando minhas unhas sem dó em suas costas.

— Você tá apressadinho hein — Comentei quando ele começou a desabotoar minha calça jeans.

Ele parou de me beijar no pescoço, segurou meu rosto com uma das mãos e me olhou nos olhos duramente.

— Cala a boca.

Antes que eu pudesse protestar, ele me beijou novamente. Que homem.

Suas mãos foram por baixo de minha camiseta, subindo até meu sutiã. Quando ele estava abrindo o feixe, a porta do banheiro abriu. Tapamos um a boca do outro rapidamente, ficando parados. Meu coração batia à mil por hora.

Rapidamente Tyler pegou-me no colo, tirando meus pés do chão, caso alguém visse. Ouvimos os passos dos funcionários.

— Ei, cara, não agüento mais limpar mesas. Era pra eu já estar em casa.

Um deles comentou, abrindo o zíper. Segundos depois ouvi o barulho de água, que na verdade não era água. Eca.

— Para de reclamar, agradece que daqui dois dias já é sexta feira.

Ficamos parados por quase dois minutos inteiros até os funcionários irem embora. Quando a porta finalmente fechou novamente, esperamos alguns segundos antes de nos soltarmos. Tyler me deixou no chão e eu ajeitei meu sutiã novamente, logo depois arrumando minhas roupas. Limpei sua boca suja por meu batom. Tyler ajeitou suas roupas também, mais observando-me do que a si mesmo. Peguei minha bolsa do chão e pisquei. Ele abriu a porta do reservado e saiu, verificando se a barra estava limpa. Segundos depois ele pegou em minha mão, beijou meu rosto e sussurrou:

— Você primeiro.

Não perdi tempo e saí correndo dali, esquivando-me dos funcionários que me olhavam com curiosidade e dúvida. Escapei pela saída de emergência.

Pensei em esperar por Tyler, mas qual seria a graça?

Com um sorriso nos lábios, enfiei-me no meio da multidão agitada e não diminui o passo até chegar ao metrô, deixando para trás alguém que eu pensei que nunca mais iria encontrar.

Ah, como eu estava errada.

ISABELLE

Chegar em casa é a sensação mais deliciosa depois de um dia de trabalho sem fazer nada. Chutei as sapatilhas pretas para perto do sofá, vasculhei as correspondências e achei a terceira carta de atraso do aluguel no mês. Foda-se esse cara. Eu pago quando quiser. Ok, talvez não.

BFFF - Best Fucking Friends ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora