Décimo Sétimo.

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AMANDA

Quando eu terminei meu turno do almoço às 17h no dia 27, um dia antes de nossa viagem, troquei de roupa e saí correndo pela Times Square até o apartamento de Jace. Naquele dia, não iria trabalhar no turno do jantar porque havia trocado o turno com Brody, que iria viajar amanhã, então cobriria meu turno de hoje.

Eu usava calças jeans apertadas e rasgadas, botas pretas, camisa xadrez com tons entre cinza, preto e vermelho e um sobretudo azul bic. Também usava luvas pretas, gorro preto e cachecol vermelho, afinal, estava muito frio (pra caralho).

Quando finalmente cheguei ao prédio de uns trinta andares, o porteiro liberou minha entrada já que Jace havia deixado meu nome com ele. Entrei no elevador e subi até o vigésimo sexto andar. 

— Oi.

Jace me esperava parado na porta do apartamento, usando calças pretas, tênis e um suéter apertado vinho com gola V. Seus cabelos estavam levemente bagunçados e ele usava os habituais óculos de grau. Algo no jeito nerd e despojado dele realmente mexia com os meus hormônios.

— Fala, chefe. 

Dei-lhe um beijo na bochecha e já fui logo entrando em seu enorme apartamento, que possuía um pé direito de uns quatro metros, paredes pintadas de branco e preto, móveis modernos e evidentemente caros. Espiei a cozinha que ficava para o lado direito, toda cheia de eletrodomésticos em aço inox, então dirige-me para a sala. Joguei minha bolsa preta sobre o sofá vermelho, retirei o sobretudo e sentei-me no mesmo. Jace revirou os olhos e pegou duas taças de vinho que estavam sobre a bancada.

— Cadê meu pagamento? 

— Apressada. Toma um pouco de vinho antes.

Dei de ombros e peguei a taça de suas mãos. Apoiei os pés na mesinha de vidro à minha frente enquanto bebia um longo gole do vinho, evidentemente caro, já que estava muito bom. Jace sentou-se ao meu lado casualmente, bebendo um gole também.

Coloquei minha taça sobre a mesinha e apoiei o cotovelo no braço do sofá, minha cabeça em minha mão, virada para Jace e seus olhos verdes. Ele elevou as sobrancelhas louras e colocou a taça sobre a mesinha também.

— Sabia que...

Eu comecei a falar, mas não pude terminar. Jace já estava me beijando com força. 

Arregalei os olhos, surpresa com a espontaneidade dele, além de sua ousadia. Retribuí o beijo, passando minhas mãos já despidas das luvas por dentre seus cabelos, enquanto ele ia me deitando sobre o sofá. Suas mãos percorriam as laterais de meu corpo avidamente, apertando meus seios com força. Deixei um gemido escapar de meus lábios e arranhei seus braços levemente definidos, porém com uma força impressionante.

Quando desprendemos nossos lábios para que ele retirasse o suéter, eu sorri maliciosa e perguntei provocadora: 

— Pensei que estava com medo de grudar e eu fugir, Jace.

Ele sorriu malicioso, retirando os óculos de grau e jogando o suéter longe, o seu abdômen magro, porém definido, agora à mostra. Enquanto retirava minhas botas lentamente, olhou-me nos olhos sorrindo e disse:

— Não vou te deixar fugir. 

Passei minhas pernas ao redor de sua cintura e puxei-o para mim, fazendo-o deitar-se sobre mim. Reconectamos nosso beijo e eu comecei a traçar minhas unhas por suas costas, fazendo-o arrepiar com o contato de minha mão gelada e seu corpo quente. Ele pressionou o seu corpo contra mim e eu pude perceber que ele era grande. Bem grande.

BFFF - Best Fucking Friends ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora