Capítulo 58

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— Você pode mudar esse destino —

um acidente mas não sei quem é...

Sinto uma pontada dor ao som de sua voz.

— Só você vir comigo —

Passo de repente, para outra visão.

Paredes brancas, sangue, tudo confuso, tudo muito rápido, vozes que
pronunciam palavras estranhas. Parecem estar de trás para frente tornando difícil para eu desvendar.

— Não —

Respondo tentando abrir os olhos, não consigo e isso me assusta.

— Solta a minha mão —

Peço, Vechtor por sua vez me ignora e a aperta mais..

— Você vai mudar, mas caso não eu estarei lá... —

Sinto algo se aproximando de meu corpo, tudo se torna escuro como se estivesse falhando.

—...Algumas pessoas só querem usar você, outras, só querem abusar de você, afinal todo mundo está em busca de um propósito —

Ele sussura contra minha orelha, sinto minha cabeça tombando sem que eu ainda consiga abrir os olhos.

Ouço outra voz.

— Kathy.... sai de perto dela —

É a voz de Ryan

Vechtor solta minha mão e consigo abrir os olhos, apoio as mãos no chão e observo Vecthor ir embora e Ryan rapidamente me amparar.

— Você está bem? Ele te fez algo? Por que veio pra cá? — pergunta de uma só vez.

Me ajuda a me levantar e eu o abraço forte..

— Kathy? —

Pergunta, não respondo sentindo aa lágrimas escorrerem. As visões ainda estão me sondando, as vozes distantes e os barulhos.

Ryan tentar me virar, me mantenho firme contra ele.

— Não —

Peço, ele por sua vez entende ficando parado e retribuindo o abraço que eu estava lhe dando.

Seco as lágrimas e saio de seu abraço quando melhor.

— O que ele disse? —

Pergunta secando lágrima.

— Nada —

Falo, ele Franze a testa.

— Ele me mostrou — completo.

— Um acidente, alguém vai sofrer um acidente — termino de contar, os seus olhos encontram os meus.

— Quem? — questiona confuso.

— Eu não sei, não sei —
passo a mão no rosto indo um pouco para trás, ele me segura.

— Não caia outra vez —
Arrisca num sorriso que eu retribuo.

Ele me puxa selando nossos lábios num beijo rápido.

— Não conte a ninguém —

Sussurro com os olhos fechados ainda.

— Por favor —

— Ok, mas depois me explique tudo — concordo.

— Vem —

Ele me segura pela mão, começamos a andar de volta para o grande castelo.

Não vou mudar minha decisão.

Meu Novo VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora