seis dias depois.
Sinto algo pressionar meu peito e lábios tocarem os meus fazendo o ar voltar a meus pulmões, sinto o sal e àgua sendo expulsos através da minha boca. Começo a tossir sentindo a ardência em minha garganta.
Sinto mãos em minhas costas, rapidamente ergo o olhar vendo uma pessoa desconhecida ao meu lado enquanto eu tento normalizar minha respiração.
O cheiro de uma planta ou algo parecido invade as minhas narinas um pouco entupidas.
— Tudo bem com você? —
ele me pergunta.— Acho que sim.... o que aconteceu? — pergunto mexendo as mãos.
— Bem.... eu te encontrei boiando no mar, te peguei e fiz de tudo para você acordar nesses seis dias mas você não acordava de jeito nenhum, fiz algumas coisas com ervas e tal mas não adiantou, seu coração ainda batia mas você não reagia, estava considerando você morta, até que tentei de novo fazer o processo e bem.... após seis dias parece que agora que funcionou —
Ele explica passando a mão nos cabelos.
— Isso é possível? Pera aí... S-seis dias? — pergunto alarmada e ele assente.
—Não sei se é possível mas pra uma humama é bem impossível, embora você não seja tão normal quanto aparenta ser. —
Ele sorri divertido e estende a mão.
— Felipe — a aperto
— Katherine mas fica melhor se for só Kathy — ele assente, sua expressão fica séria depois.
— O que tinha na cabeça para ir nadar nesse mar? —
Pergunta, olho ao redor e percebo que estamos numa espécie de cabana, olho para o mar.
— Eu pulei a Cachoeira —
Olho na direção daa árvores da floresta do outro lado, ele arregala os olhos.
— Você fez mesmo isso? —
pergunta incrédulo, assinto.— Você não é normal. —
Afirma negando com a cabeça, olho para minhas roupas e lercebo que estou com uma regata masculina que para em metade de minhas coxas e meu short jeans seco e com cheiro de flores. Parece amaciante.
Olho pra ele
— Eu sinto muito mas precisei te trocar — passa a mão nos cabelos nervoso.
— Tudo bem, não sabe como estou grata por ter salvado minha vida —
Falo tocando em sua mão, ele sorri.
— Preciso ir —
Digo me levantando, uma tontura me faz cambalear.
— Você está sem comer nada há seis dias, coma e eu te levo ao encontro de algum conhecido — diz.
— Como chegou nesse mundo? — pergunta, tirando de dentro de sua mochila um pote.
— Meio que meu namorado e seus irmãos são vampiros, e eu acabei sendo trazida para cá — Explico.
— Olha, tem sanduíches, eu não como mesmo comida humana, então pode comer todos se quiser. —
Me diz, abrindo o pote com uns quatro sanduíches naturais com uma aparência boa.
— Gosta? —
Pergunta dando um sorriso, retribuiuo.
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Meu Novo Vizinho
VampiroKatherine Waldrich nunca viveu uma vida normal, após muitas coisas ruins acontecerem tudo estava enfim se encaixando novamente, até que um novo vizinho se muda para a frente de sua casa. Ambos se detestaram de início. Mas o tempo passa, certas cois...