Capítulo 53

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  Todos nós começamos a andar entre as árvores; onde tinha um tipo de estrada de terra. Eu estava meio que mais atrás, pensando nas coisas da vida sabe... todas as coisas que seria melhor se estivessem esquecidas ou mortas.

Sinto uma mão passar em volta da minha cintura.

— Tudo bem? —

Ryan me pergunta

— Tudo, só estou pensando —

Dou um sorriso fraco.

— Eu percebi, logo isso tudo vai acabar —

Diz me dando um selinho.

Eu sei que não vai. Mas, é melhor não dizer. Às vezes eu posso não estar certa. O melhor seria eu não estar. Eu quero contar o que vem me afligindo para Ryan, contar toda a verdade, só que acontece que seria um estopim para eu pirar de vez se eu começasse a pensar demais sobre e fazer outra pessoa pensar sobre o mesmo.

— Logo chegamos —

— Ok —

Algum tempo depois, o pessoal para de andar perto de uma árvore, olho para eles e depois para o nada.

— Por que paramos? —

Pergunto após termos andado, andado e andado, e ainda si eu não me sentir extremamente cansada como eu pensaria que estaria dado tudo o que aconteceu.

— Para você descansar talvez —

Dylan diz sorrindo, se senta num tronco.

— Ah! Ok então —

Dou os ombros me sentando em um tronco e suspirando.

— Assim, eu não estou cansada, se quiserem continuar não faz diferença
— digo olhando para o céu escuro.

— Então vamos prosseguir —

Dylan diz, todos se levantam outra vez.

Ryan passa o braço em volta de minha cintura, o restante do pessoal segue mais adianta que Ryan e eu.

— Não tem problema eu ir com vocês nesse Castelo? —

Pergunto passando o braço em volta de suas costas, ele sorri.

— Pode até ter, mas não seria uma boa ideia te deixar voltar sem nós, vai dar tudo certo acredite. —

Me pede entrelaçando as nossas mãos.

— Será que agora pode me dizer o que viu? — ele me pergunta baixo.

— Eu já conhecia Muriel há muito tempo, mas tinha me esquecido... —

Fecho os olhos com força me lembrando.

— Eu e Maria estávamos com o costume de ir pra floresta à noite, nos finais de semana, só que da última vez em que fomos encontramos a Muriel —

Conto abrindo os olhos

— Tinha dois corpos mortos na frente de Muriel e ela segurava uma mulher pelo pescoço, e essa mulher me lembra Suzana —

Faço sinal com a cabeça para onde Suzana está.

— Não tem como ter sido Suzana porque depois Muriel arrancou a cabeça da mulher e tacou fogo, tentamos ir embora sem ser vistas mas foi óbvio que ela nos viu. Ela ficou com ódio de nós duas, típico.... ela fez algo comigo e com Maria, depois disso, essa cicatriz apareceu em minha mão. —

Meu Novo VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora