Capítulo 70

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RYAN

Desculpem os erros.

 
Ouço batidas na porta, já havia amanhecido e eu tinha passado, xomo o dito, a noite toda com Kathy.

— Pode entrar —

Respondi me ajeitando na poltrona.

Mary apareceu na porta.

— Minha vez — sorriu, eu franzi a testa.

— Drake está vindo e eu queria falar com ela antes — explicou entrando de uma vez no quarto e se aproximando da cama.

— Ok, como estão as coisas por lá? — perguntei me pondo de pé.

— Estão bem, como foi aqui ontem? — perguntou ainda olhando para Kathy.

— Foram bem, quando voltar eu lhe conto. — murmurei abrindo a porta, ela apenas assentiu.

Saí do quarto e comecei a me dirigir até a saída, acabei encontrando Drake encostado no meu carro fitando o chão.

Caminhei até ele e me encostei no carro ao seu lado.

— O que ela disse? —

Perguntou sem rodeios levantando a cabeça. Suspirei e comecei a contar tudo para ele desde a briga de Maria com ela até ontem com Muriel.

Ele tem todo o direito de saber, afinal, ele e Kathy tem uma forte ligação e esconder isso era necessário, estavámos todos juntos nessa e queríamos o mesmo: que Kathy ficasse bem.

Quando terminei de contar tudo seu corpo estava tenso e suas mãos  fechadas em punho.

— Se eu encontrar com Vechtor ele vai se arrepender tanto. —

Murmurou com a voz cheia de ódio se desencostando do carro e virando-se em minha direção.

Quando ele abriu a boca para falar a voz de Mary interrompeu.

— Pode ir, Drake —

Avisou caminhando em minha direção. Drake ao som da voz dela se acalmou um pouco.

Dei a volta no carro e ao abrir a porta olhei para Drake.

— Volto para ficar de noite —

Falei, ele apenas assentiu.

Entrei no carro e esperei Mary entrar para poder dar a partida.

Encostei a cabeça no volante e suspirei.

— Ela está bem —

Me concentrei na voz calma de Mary ao meu lado; virei o rosto para encarar ela que me olhava firme sobre o que tinha acabado de falar.

— Como sabe disso? —

Perguntei.

— Ela estaria morta se não estivesse — sorriu em seguida

— Ela vai ficar bem Ryan —

— Deixe que eu dirijo —

Saiu do carro e no mesmo segundo abriu minha porta fazendo gesto para o lado meu corpo que foi jogado para o banco ao lado do carona, ela entrou se sentando onde eu estava, fechou a porta e deu a partida.

— Tem que parar de fazer isso. Eu posso me locomover sozinho. — murmurei me ajeitando no banco.

— Não tenho não —

Aumentou a velocidade soltando um suspiro de frustação.

— Vocês tem que tentar se acalmar; estou começando a me preocupar — confessou, a olhei confuso.

Meu Novo VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora