RYAN
Desculpem os erros.
Ouço batidas na porta, já havia amanhecido e eu tinha passado, xomo o dito, a noite toda com Kathy.— Pode entrar —
Respondi me ajeitando na poltrona.
Mary apareceu na porta.
— Minha vez — sorriu, eu franzi a testa.
— Drake está vindo e eu queria falar com ela antes — explicou entrando de uma vez no quarto e se aproximando da cama.
— Ok, como estão as coisas por lá? — perguntei me pondo de pé.
— Estão bem, como foi aqui ontem? — perguntou ainda olhando para Kathy.
— Foram bem, quando voltar eu lhe conto. — murmurei abrindo a porta, ela apenas assentiu.
Saí do quarto e comecei a me dirigir até a saída, acabei encontrando Drake encostado no meu carro fitando o chão.
Caminhei até ele e me encostei no carro ao seu lado.
— O que ela disse? —
Perguntou sem rodeios levantando a cabeça. Suspirei e comecei a contar tudo para ele desde a briga de Maria com ela até ontem com Muriel.
Ele tem todo o direito de saber, afinal, ele e Kathy tem uma forte ligação e esconder isso era necessário, estavámos todos juntos nessa e queríamos o mesmo: que Kathy ficasse bem.
Quando terminei de contar tudo seu corpo estava tenso e suas mãos fechadas em punho.
— Se eu encontrar com Vechtor ele vai se arrepender tanto. —
Murmurou com a voz cheia de ódio se desencostando do carro e virando-se em minha direção.
Quando ele abriu a boca para falar a voz de Mary interrompeu.
— Pode ir, Drake —
Avisou caminhando em minha direção. Drake ao som da voz dela se acalmou um pouco.
Dei a volta no carro e ao abrir a porta olhei para Drake.
— Volto para ficar de noite —
Falei, ele apenas assentiu.
Entrei no carro e esperei Mary entrar para poder dar a partida.
Encostei a cabeça no volante e suspirei.
— Ela está bem —
Me concentrei na voz calma de Mary ao meu lado; virei o rosto para encarar ela que me olhava firme sobre o que tinha acabado de falar.
— Como sabe disso? —
Perguntei.
— Ela estaria morta se não estivesse — sorriu em seguida
— Ela vai ficar bem Ryan —
— Deixe que eu dirijo —
Saiu do carro e no mesmo segundo abriu minha porta fazendo gesto para o lado meu corpo que foi jogado para o banco ao lado do carona, ela entrou se sentando onde eu estava, fechou a porta e deu a partida.
— Tem que parar de fazer isso. Eu posso me locomover sozinho. — murmurei me ajeitando no banco.
— Não tenho não —
Aumentou a velocidade soltando um suspiro de frustação.
— Vocês tem que tentar se acalmar; estou começando a me preocupar — confessou, a olhei confuso.
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Meu Novo Vizinho
VampireKatherine Waldrich nunca viveu uma vida normal, após muitas coisas ruins acontecerem tudo estava enfim se encaixando novamente, até que um novo vizinho se muda para a frente de sua casa. Ambos se detestaram de início. Mas o tempo passa, certas cois...