Kathy
Após caminharmos por longos minutos chegamos em uma cabana velha no meio da floresta.
Muriel murmurou algumas palavras antes de abrir ela.
— Vamos logo com isso. —
Observei o local, um covil obviamente.
Eu morri e não sabia deste lugar.
Me sentei em uma cadeira e um gato amarelo pulou no meu colo me surpreendendo.
— Normalmente não são pretos?? —
Dylan perguntou olhando o gato que eu acariciava.
— Não necessariamente. Apesar de serem diferentes a grande parte possuí a mesma força e o que importa é o espírito. Não a cor. As pessoas que tem preconceito demais. —
Ela respondeu nos encarando.
— Bom, fiquem aí que eu vou trazer a verdadeira Márcia de volta. —
Muriel disse batendo com o pé em uma parte de madeira no chão onde ela puxou mostrando que havia um alçapão, minha mãe pulou primeiro sumindo e Muriel se aproximou para pular, no entanto nos olhou antes.
— Gente eu quero ver como é! —
Mary murmurou e todos nós concordamos.
— Não, só vão ver sofrimento, esperem aí e não mexam em nada que possa quebrar. —
Ela fitou Dylan que tinha uma bola de cristal em mãos cerrando olhos para ele.
Uma bola de cristal?
É O QUE
Ele ergueu os braços e pôs ela no lugar, Muriel se transformou pulando e assim o alçapão se fechou e tudo se silenciou.
— Então tá! —
Dylan voltou a pegar a bola e todos nós o olhamos elevando as sobrancelhas, ele encolheu os ombros nos olhando.
— Que? Eu quero ver meu futuro gente. —
Ele puxou uma cadeira em frente à uma mesa e pôs bola entre alguma coisa que eu desconhecia mas que era para manter a bola presa. Depois disso ele a fitou.
— Como que ela funciona!? —
Dylan perguntou
— Normalmente é uma bruxa que vê para você mas se você quer ver sozinho, toque com ambas mãos nela e se concentre no que deseja dela para poder ver, se, ela quiser que você veja ou for possível ver. —
Maria riu e todos nos olhamos Dylan esperando.
— Ai gente que tensão —
Ele disse passando a mão pelos cabelos nos fazendo rir.
Revirei os olhos.
— Bora Dylan!! —
— Ai tá tá! Se fosse você duvido que já tinha colocado as mãos, vai que eu vejo minha morte. —
Ele provocou sorrindo, me levantei fazendo o gato pular e me aproximei da bola.
— Quanta frescura, deve nem funcionar às vezes. O futuro é frágil, pode mudar por causa de qualquer coisa. —
Eu disse erguendo as mãos e as tocando na bola revirando os olhos mas como um choque percorrendo todo meu corpo eu travei com os olhos arregalados na bola que ficou nebuloso ao sentir a magia.
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Meu Novo Vizinho
VampireKatherine Waldrich nunca viveu uma vida normal, após muitas coisas ruins acontecerem tudo estava enfim se encaixando novamente, até que um novo vizinho se muda para a frente de sua casa. Ambos se detestaram de início. Mas o tempo passa, certas cois...