Meu Novo Vizinho

capítulo 41

No dia seguinte

Desculpem pelos erros.

Viro paro o outro lado na cama e abro bem devagar meus olhos, avisto ao meu lado meu cordão e um bilhete, reviro os olhos pois sei que é de Ryan.

E sim, nos entendemos. Só pra constar.

Suspiro pegando o bilhete o lendo mentalmente.

Volto logo Kathy, seu cordão caiu ontem.

Te amo.

Ryan.

Dou um meio sorriso e viro para o outro lado me cubrindo por inteira.

— Não vai dar pulos de alegria? —
Ouço uma voz irônica e nem preciso ver para saber que se trata de Dylan.

— Vá embora Dylan, não quero discutir com ninguém — Digo suspirando.

— Eu não, Ryan acabou de sair daqui, lhe deu um beijo na testa e se foi, e eu entrei em ação — Pego um travesseiro e arremeso nele.

— Sai! — Exclamo.

— Não! —
Exclama de volta, arremessa o travesseiro em mim.

— Seu retardado —
Retruco abraçando o travesseiro e fechando os olhos com força, sinto a cama afundar e ouço um suspiro.

— Kathy, acorda aí, eu não tenho nada de interessante pra fazer — pede seriamente.

— Oh, que coisa, uma pena, pois eu tenho! Que é dormir! — me cubro por inteira.

— Dormir não é algo importante —
Abro os olhos na mesma hora.

— Como é? É óbvio que é, essencial, depois de comer, agora xispa Dylan — tento estapea-lo de costas mas não o acho então desisto.

— Achou —
Ouço sua voz perto de minha orelha, ele inspira meu cheiro, sinto seus lábios em meu pescoço quando ele puxa minha coberta.

— SAI —
Grito raivosa saindo de debaixo das cobertas.

Ele se afasta um pouco.

— KATHY O QUE É ISSO? —
Ouço a voz de minha mãe, que bate na porta, me levanto e destranco a porta.

— Desculpa mãe, foi um pesadelo —
Digo e ela ergue uma sombrancelha, olhando o quarto rapidamente.

— Hum, ok, qualquer coisa me chama
— assinto, assim que ela dá as costa eu fecho a porta e encosto minha cabeça na porta suspirando em seguida.

— Gostei de sua mãe —
Dylan comenta, viro o rosto para ele perto da janela.

— O que ainda está fazendo aqui? — pergunto.

— Já atrapalhou meu sono, o que quer mais? —

Pergutno acendendo as luzes, vou na janela para abrir a cortina e a janela.

— Sai da minha frente, idiota, agora me responde —

Digo abrindo a janela e prendeno a cortina.

— Quero conversar — seu tom sério e firme me faz encara-lo.