QUATRO

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Ana Júlia

Já fazia dois dias desde que minha mãe morreu e ninguém foi me buscar, dá pra ouvir tudo de fora mas nada de dentro, parece que eles levaram meu pai, que era o único que sabia onde eu tava. Chorei e bati naquela portinha mais uma vez. Pra quem acha que o lugar e confortável, tá enganado, é só um buraco escuro com uma porta e eu já to ficando doida.

Lorenzo
Dois dias depois...

-não acharam a menina até hoje?- negou-.

Marcelo- mano, eu to achando que ela tá dentro da casa- suspirei-.

-também to, nos vamo procurar de novo.

Marcelo- e o playboy?

-por enquanto ele tá bem.

Deixa eu explicar pra vocês::; o povo do alemão acha que o playboy tá morto, então o alemão é meu, não faço questão nenhuma e só não deixo pra lá por que lá o tráfico rende de mais, mas eu sei que o CV não vai aceitar por muito tempo e eu nem vou lutar por aquele lugar, por isso to fazendo é tudo corrido.

(...)

Marcelo- mano, mas não é possível- disse entrando no quarto da garota-. 

-essa piranha tá bem escondida de mais- fechei a cara e fui até o banheiro do quarto, empurrei parede por parede, pisei forte em todo o banheiro e nada- ela pode tá no quarto deles, olha lá- ele assentiu-.

Fiz o que fiz no banheiro no quarto todo, e nada, entrei no closet e comecei a fazer a mesma coisa, senti um piso oco.

-ACHEI.

Marcelo- sério?- assenti e sorri de lado-.

-ninguém foge de mim por muito tempo.

Fiel- Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora