SETE

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Volteeeeeeei

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Lorenzo

- o que essa praga tem?

Dra- olha, eu sinto te informar, mas ela tá com câncer.

-só isso?- a doutora me olhou estranho- já posso levar essa peste pra casa?

Dra- mas senhor, ela precisa de tratamento...

-se depender de mim, ela vai e morrer, já posso levar ou não?

A doutora pensou e assentiu, ninguém me enfrentava, em poucos minutos trouxeram Ana Júlia numa cadeira de rodas.

-ficou aleijada?-ela me olhou-.

Ana- vai tomar no cu Lorenzo.

Ri e empurrei a cadeira de rodas até chegar no carro.

Ana- o que eu tenho?

-câncer- disse ajudando ela a entrar no carro-.

Ana- O QUE? COMO ASSIM LORENZO?

-tu sabe muito bem o que é câncer .

Ana- câncer de que? Onde?

-não sei e não sei.

Ana- tu vai deixar eu me tratar?

-não sei- fechei a porta-.

(...)

Depois de levar ela pro quarto eu fui pro meu, fiquei pensando bastante. Eu quero que essa praga morra. Mas eu quero matar ela. Se ela não se tratar, o câncer vai matar, não eu.

Ah, mata ela com câncer e tudo.

Lógico que não, maldito câncer que acabou com meus planos, maldita peste que acabou com meus planos.

Ana Júlia

Eu só sabia chorar, só chorava e chorava, eu tinha câncer, não sei nem onde, não vou me tratar,  e tudo isso culpa dos meus pais. Ouvi a porta ser aberta e olhei pro alto, um rosto desconhecido, mas um rosto que tinha a mesma raiva nos olhos que o Lorenzo. Era desconhecido pessoalmente, mas eu já o vi muito em fotos.

-C7.

C7- eu mesmo- sorriu maléfico-.

Eu tremi minha base, o que esse homem queria?

Fiel- Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora