Por Você Parte 3 (EM ANDAMENTO)

Nigel e Killer

Paramos na lateral do prédio e aguardamos pelo Edmund e Killer, uma hora e nada, já estava ficando impaciente e nervoso, Antony saiu do carro para buscar café, os dois seguranças ficaram do lado de fora na calçada esperando, me sentia um ganguister para falar a verdade, até que vejo o rapaz alto, mulato e forte atravessando a rua sem o Killer, abri a janela e esperei.

- Venha comigo Senhor. – Edmund abriu a minha porta, meus dois seguranças vieram de imediato.

- Tudo bem... Eu o conheço. – Disse saindo do carro e impedindo que uma confusão começasse, puxei a pasta que estava no banco e segui Edmund. – O que está acontecendo?

- O Sr. Killer prefere não se ausentar do aparamento da Sra. D'Villa, ultimamente ela tem recebido ameaças, por isso tantos seguranças e vigias.

- Já sabem quem é?

- Não!... – Diz Edmund me puxando para dentro da garagem, descemos dois lances de rampa conversando. – As cartas simplesmente chegam de lugares totalmente diferente do mundo, até da Argentina já recebemos.

- Que loucura. – Bufei achando aquilo intrigante e ameaçador. – A que ponto Victória chegou, e eu achando que ela nunca deixaria de ser uma enfermeira eficiente e dedicada.

Killer estava ao lado do carro de Victória, olhar duro e me analisando, segui em sua direção, Edmund parou na descida da rampa e ficou por lá, Killer deu seus primeiros passos e mandou que parasse.

- Levante os braços. – Ordenou ele, fiquei branco. – Não me leve a mau...

Fiz o que me mandava, pois ele levou a mão a arma, Killer se aproximou e me revistou, odiei aquilo e o encarei quando terminou a revista, segurando minha carteira e olhando minha identidade.

- O que você quer? – Killer me devolveu a carteira e puxou a pasta que estava há cima da minha cabeça.

- Preciso de aliados...

Killer olhava os papeis e quando disse em aliados, ele parou e me encarou.

- Seja mais objetivo Sr. Fllin.

- Posso abaixar os braços?

Killer consentiu com a cabeça e eu abaixei os braços.

- A meses meu gerente de TI me informou de que alguém estava acessando meu dados, até jurídicos e antecedentes, ache estranho e pedi para ele ir a fundo para saber quem estava fazendo isso, e descobri que Derek está acessando o computador pessoal de Victória e levantando a vida da minha família e a minha, e tem mais... – Passei a mão no rosto. – Ele tem conversado com um advogado na França, o e-mail deixa claro que ele quer um exame de DNA do Sr. D'Villa e pediu sigilo no processo.

Killer me olhou assustado e franziu o cenho, puxei a pasta e folheei até pegar o e-mail, Killer leu com calma e andou alguns metros para se afastar.

- Como conseguiu isso? – Ele apontou para o E-mail.

- Meu gerente implantou um vírus no computador dele, e tem acesso a tudo que ele faz, inclusive a pastas que ele mantém no computador desde três anos a traz com todos os passos de Victória, e não me admira nada eles estarem juntos agora, pois ele estudou a vida dela por esses três anos.

- Esse cara é doente...só pode ser. – Killer bufou. – O Sr. D'Villa era histérico, ele não podia ter filho, o que ele pede pode ser um golpe, uma falsificação de paternidade.

- Melhor então ficar com essa pasta e ler bem o que diz aí, por que eu acho que ele pode ser sim o filho do Sr. D'Villa. – Arregalei os olhos para ele, Killer parecia pasmo.

- Eu levantei a ficha dele... Mas... Ele é um Médico, filho de mãe solteira, nada que pudesse leva-lo a um suspeito.

- Killer... Eu sou o primo de Vitória e... – Nâo sabia como dizer aquilo para um homem que mau conhecia, ele ficou esperando pacientemente. – Eu e Vitória tivemos um romance no passado, era pra estarmos casados, mas deu tudo errado e cada um seguiu sua vida, mas agora estou decidido em trazer Victória para a minha vida... Ela me ama e quero que me ajude a afastar esse Derek dela, eu não vejo esse homem com bons olhos.

- Ele é médico Sr. Fllin! Pediatra, por que faria mal a ela?

- Dinheiro Killer... Isso chama atenção de qualquer um e vai descobrir isso quando ler tudo que está em mãos. – Estendi a mão para ele. – Quer que me mantenha infirmado de tudo que se passa com ela, tudo!

- Não posso passar por cima...

- Você pode sim Killer,, pelo bem de sua patroa.

- Posso confiar em você?

- Pode... E o que tiver de novo, eu passarei para você.

- Fechado. – Killer aperta minha mão e faz um bico, sorri contente.

- Como ela está?

- Está bem... Recuperada eu diria... – Killer caminhou comigo ate a rampa. – Essa semana viajará para a África.

- Cuide dela sim!

- Pode deixar.

Subi há rampa sem olhar para traz, deixando as copias dos documentos que tinha, Killer iria ver que Derek não era tão santo assim, algo de muito errado tinha nesse envolvimento e dinheiro era o que mais gritava na minha cabeça, esperava que Killer fosse mais a fundo nas investigações e eu tinha quase certeza que faria isso.