Clemence vai até o escritório de Nigel

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Victória me ligou quase no final da tarde avisando de que papai e mamãe estavam no apartamento dela, queria que eu fosse para lá e todos ficassem juntos, titia queria passar o final de semana com Kristen e com ela, isos me deixou feliz, sinal de que as coisas iriam começar a se encaixar e a fuir em nossas vidas, finalmente estavamos encontrando a paz.

O mês se passou rápido, Victória já estava recuparada, andando com mais facilidade pelo apartamento, dizia para mim que se sentia linda grávida, para ela isso deveria ser uma emoção enorme para quem perdeu seus primeiros filhos.

Lembrar disso me deixava triste, Vick é uma ótima mãe, dedicada, carinhosa, Kristen se mostra ser a menina mais feliz que já pude ver, me lembrando muito o tempo de infancia de Vick, sempre arteira, sorridente e de maria chiquinas prendendo seus cabelinhos castanhos.

As vezes me apanava olando para ela, sorriso boo no rosto, eu era verdadeiramente apaixonado por Victória, e esse amor era tão grande que tinha medo de vê-lo se disolver em minas mãos.

Hoje faremos compras para o bebê, Victória está de oito meses e a médica prefere deixar o parto programado e todos em alerta, a qualquer sinal, é pra correr com ela para a maternidade.

Kristen está entre nós dois no carro, segurando minha mão e a outra mão da mãe, eu e Vick discutiamos sobre o nome para o bebê, Kristen a todo momento chacoalava a cabeça em negativa, ela não gostava de nenhum, então cansei de dar sujestões, olhei para Kristen e perguntei, assim quem sabe aquele martirio para um nome terminaria.

- E que nome você quer para o bebê, Kristen?

- Bryan. - Ela bateu palmas e riu.

- Bryan? - Torci a boca fingindo reprovação, depois sorri. - É!... Gostei!

- Heeeeeeeeeee. - Victória e Kristen comemoraram pelo nome escolido, finalmente tinhamos um nome para por no bebê, no meu menino.

Deixei Kristen e Victória no apartamento delas e fui trabalhar.

Ao chegar no escritório, do de cara com Clemence, mais bonita, cabelos compridos, usava um vestido provocante, colado ao corpo, sorriu ao me ver, mas eu fechei a cara.

- O que faz aqui? - Todos que estavam na recepção me olharam.

- Vim ver meu ex-marido, algum problema? Ou a magnata da Victória D'Villa vai brigar com o cachorrinho dela.

- Cala a boca, Clemence. - Abri a porta do escritório e a coloquei para dentro.

Clemence olhou para o luxo do local, a sala de Victória realmente era magnifica, coposta por quadros valiosos, vasos chineses e uma mobilia classica, antiga com dois sofás um de frente para o outro de couro e muito confortável.

- Vejo que está muito bem instalado...  - Ela me olhou, percebi logo de cara que queria me provoca.

- Por que está aqui?

- Há... Eu vim te agradecer por ter feito meu pai me jogar em uma clinica psiquiátrica.

- Não a de quê, agora pode ir embora, já fez seu agradecimento. - Fui até a porta e antes de abrir, Clemence soltou.

- Vejo que o golpe do baú que tentou dar em mim não lhe deixou feliz... Conseguiu acabar com o casamento da sua prima, por que a fortuna dela era bem maior que a minha... - Clemence bateu palmas, sorriso sarcastico, fiquei de boca aberta, pasmo com sua incapacidade de ser uma pessoa boa, e ela continuou. - Então terá um filho com a prima!... Muito bem Nigel, eu estou chocada ao erceber o quanto é um homem intereiceiro, ganancioso e cruel.

- Some da minha frente Clemence, volte para a clinica, por que você realmente não está recuperada.

- Você não vai ser feliz, eu juro que vou fazer de tudo para acabar com esse casamento.

- Vai fazer o que, Clemence? - FUi até ela e a encarei. - Aprende uma coisa... Não vai cegar perto de Victória e muito menos dos meus filhos... Eu vou abrir uma ocorrencia policial contra você, e se cegar 10 metros de um de nos, eu juro que vou te por em grande risco de perder a liberdade, entendeu bem, agora vá embora e não me procure mais, não ouse me ameaçar novamente.

- Cretino. - Clemence me deu um tapa no rosto e saiu da minha sala jurando vingança.

Bati a porta com tudo, corri para a minha mesa, puxei as imagens e a conversa, liguei para o pai dela que a muito tempo nao nos falavamos e tive uma longa conversa, deixando claro que não tinha como não abrir mão, iria fazer a ocorrencia e iria entregar a gravação das ameaças para juntar nos autos, caso alguma coisa acontecesse, ela seria responsabilizada.

Logo em seguida liguei para o apartamento para saber se todos estavam bem, Fui informado de que estava tudo bem, Victória subiu para tomar um banho, Kristen estava com a babá, desliguei e respirei fundo, esperanva que Clemence não se tornasse uma pedra no meu sapato, a porta se abre e Victória surge, quase enfartei a vê-la no escritório.

- O que faz aqui? - Contornei a mesa assim que ela entrou. - Acabei de ligar em sua casa e me falaram que estava no banho.

Victória me abraçou apertado.

- Estava com saudades e vim matá-la! - Disse ela se soltando de mim.

Não resisti, a puxei para mim e a beijei com paixão, como se a muito tempo não tivesse Victória em meus braços, aquela sua mania de sair sem avisar me deixava em polvoroso, olhei para ela.

- Você fugiu?

Victória concordou com a cabeça, sorriu de lado.

- Sua maluca!

Voltei a beija-la com vontade, eu queria tanto fazer amor com Victória,mas depois de tudo que passou, não tinha como exigir de seu corpo, estava no fim  da gravidez, mas demosntrei o quanto estava paixonado e a desejava, mas saberia esperar, a soltei, respirei fundo.

- Sua sapeca!... Não pode sair assim sem os seguranças, aquele louco está morando em Nova York e bem perto da gente.

- Ele está tão ocupado que nem vai ter tempo de pensar em mim. - puxei Vick e a coloquei sentada no sofá reparando no seu vestido de grávida, sorri.

- Está linda com esse vestido florido branco!

- Sabia que iria gostar! - Sorriu ela passando a mão no tecido do vestido, definitivamente gravidez a deixava mais ainda bonita. - Amo tanto você Nigel. - Disse ela em tom emocionado.

Eu tive que sorrir emocionado, feliz por estar ouvindo aquilo.

- Não sabe o quanto esperei para ouvir isso! -  Me ajoelhei a sua frente, peguei em suas mãos olhando em seus olhos - Vou te dar outros filhos... Seremos uma família grande e todos serão saudáveis e perfeitos!

Victória acariciou meu rosto apoiando a testa na mina, respirou profundamente.

- Daqui a dez, quinze anos vamos ver nossos filhos grandes e cheios de sonhos... Vamos contar a eles o quanto fugimos um do outro até estarmos juntos novamente.

Só pude rir e concordar, voltando a beija-la.


Por Você Parte 3 (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora