Por Você Parte 3 (EM ANDAMENTO)

Nigel sofre um duro gole - decepção e ódio

Duas semanas se passa, recebemos a visita de Joe e a família e de James, foi muito bom estar em família e Victória rui e muito com as brincadeiras daqueles dois, eu também estava feliz, em paz, Victória estava em paz.

As coisas se apertaram no hotel em Cancun, precisava viajar urgente, não queria deixar Victória e a menina sozinha, mas não podia leva-las comigo, o bebê era novo demais para ficar entrando em voo, me despedi e segui viagem, coração na mão e apertado, procurando manter os nervos controlados.

Mas no dia seguinte pela tarde, recebo uma chamada de urgência, corri para o escritório, o corredor parecia interminável, estava ofegante, minha preocupação era se Victória ou Kristen tivesse passado mal, eu levaria horas para estar de volta, finalmente cheguei ao escritório, mal sentei e puxei o fone do telefone.

- Nigel. – Disse sendo tranquilo.

- Senhor... É Killer... – Senti que ele não estava normal, pelo tom de voz, estava confuso.

Meu coração foi a boca, me sentei e me debrucei na mesa, sabia que algo de grave tinha acontecido e só de imaginar que Kristen não faia mais parte da minha vida me pôs em pânico mais uma vez.

- A Sra. Fllin foi embora com a menina.

- Como foi isso? – Fechei os olhos pesadamente.

-Ela mandou que nos sedassem, a babá ainda tentou convencê-la, mas ela deixou o Sr. Dereck subir para ver a menina... Disse que Dereck insistiu muito para eles ficarem juntos e criarem a menina como pais legítimos... Parece que já estava tudo combinado entre eles... Só esperavam para o senhor estar longe!

- Não Killer... Tem algo de errado nisso. – Disse sem acreditar, Victória jamais faria isso sem me comunicar, e ela estava feliz até ontem quando a deixei na cama.

- Eu converse com o advogado da empresa... Ele me confirmou que a Sra. Flin pediu para bater o contrato de divórcio... e... ela assinou e deixou aqui sobre a mesa!

- Killer... Victoria não faria algo assim sem me falar!

- Sr. Hill...Sinto muito... Mas a Sra. Flin sempre foi inconstante e sempre deu um jeito de sumir... Não vejo como não ser diferente.

Eu não queria acreditar no que estava escutando, Vick não faria isso comigo, mas as palavras de Killer me fizeram acreditar, por que estava magoado, triste e com raiva, passei a mão pelos cabelos e soquei a mesa com ódio, desliguei o telefone e chorei como nunca tinha chorado antes, a dor que atravessou meu peito era tamanha que rosnei alto e jóquei tudo que tinha sobre a mesa, e naquela noite me tranquei no quarto e bebi até dormir, chorei tudo que precisava chorar e no dia seguinte embarquei para Nova York.

Foi uma semana correndo a traz do advogado e da babá que sumiu, eu queria esmagar Victória com minhas próprias mãos, queria feri-la como me feriu, ela nunca mereceu meu amor, jamais deveria ter acreditado numa só palavra, o que ela queria de mim conseguiu, trabalhar de graça para ela, e dar o nome para a filha para se vingar do amante.

Na segunda semana eu desisti, Joe me fez parar para pensar, mesmo assim foi difícil de escutar suas palavras, para ele Victória e a menina foram vitimas de uma grande armação, pois ninguém doparia uma equipe inteira e sairia assim sem ser vista,Victória estava recém operada, não tinha condições de desligar as câmeras, sendo que nem conhece o prédio para isso.

- Ela pode ter contratado alguém...

- Duvido muito, Nigel, mas se quer acreditar, pois então acredite... Mas você está aí a duas semanas correndo a traz de uma pessoa que está desaparecida... Por que nenhum jornal da noticias dela, apenas de que vocês se separaram... Dereck iria querer esfregar a esposinha na sua cara, Nigel, acorda!

Eu sei que Joe tinha razão, mas a magoa falava mais alto e eu continuava acreditando no que Killer dizia, poderia ter salvo Victória muito antes e não ter deixado passar tanto tempo.

Só comecei a desconfiar depois de quatro meses que se passaram, abri o cofre para tirar alguns documentos e todas as joias de Victória estavam lá, não tinha levado nenhuma, e ela amava aquelas joias, nunca viajava sem ela, me sentei no chão e fiquei olhando para aquele cofre, e gritei o nome de Killer, pois por alguma razão o mantive ao meu lado, rapidamente ele apareceu no quarto, me virei ainda sentado no chão.

- Victória não saiu desta casa por livre e espontânea vontade Killer... Ela jamais iria embora sem as joias que Vincent a presenteou. – Praticamente rosnei pelo fato de ter me deixado ser enganado.

- Olhe as joias, senhor... – Killer se aproximou e tirou tudo de dentro do cofre, todos os estojos, e abriu uma caixa que deveria ser de um anel, abriu apressadamente e se sentou no não bufando e me olhou.

- Ele levou o pen drive com as imagens...