Acordar vestida e pronta para o trabalho foi à primeira vez que aconteceu na minha vida, mesmo assim fui tomar um banho, merecia, sonhei a noite inteira com o garotão lindo do beijo sedutor, eu precisava esquecer aquele homem ou iria enlouquecer, me vesti rápido depois de me secar e sai deixando água e ração para Bob e segui com tranquilidade para Wall Street e meu emprego na Stron Magazine e artigos masculinos.
Assim que entrei na loja dez minutos adiantada, Luke sorriu.
_ Fez um ótimo trabalho no deposito... Vou convoca-la sempre para arrumar.
_ Desde que me pague por esse serviço! _ Sorri e coloquei minha bolsa embaixo do balcão na prateleira.
_ Está atrevida Evanna. _ Ele se aproximou do meu ouvido. _ Posso te pagar com outra coisa... Te dando muito prazer.
Dei gargalhada.
_ Qual é Luke... Sua mulher e linda e gostosa, vai me dizer que ela não te da prazer?
_ Ela até dá, mas você podia realizar uma fantasia minha. _ Luke pega a minha mão, da uma olhada pela loja para se certificar que está livre de olhares. _Chupar o meu pau ali a traz! _ Luke passa a minha mão em sua ereção, aquilo me da um nojo terrível, fiz uma careta e puxei minha mão e ele sorriu malicioso.
_ Acho que tem outras garotas loucas para fazer isso, ou garotos como Osmar!
Olhei para Osmar, o rapaz é lindo, louro e é Bi, me divertia com ele e suas manias e histórias quentes com seus ou suas parceiras e sempre dizia que era louco para curtir o corpo do patrão, venerava e por isso gostava de trabalhar ali, vivia sonhando com ele, sai de traz do balcão e fui arrumar a minha parte da arara e foi assim meu dia, arrumando, vendendo e pegando do estoque e recebendo indiretas de Luke, o horário de almoço foi animado, todas queriam saber como era o corpo do cliente que ajudei a se despir, eu não dei muitos detalhes, por que na verdade não queria dizer que meus olhos fixaram em seu corpo, é que seu cheiro era divino, perfume marcante e tive vontade de lamber seu peito quando abri sua camisa, era tão branquinho e tinha várias pintas para se perder e não existia pelo em seu peito, aquele pensamento me fez sentir desejo, a mais de seis meses estava sem um namorado e sem cair nos braços de um homem, o único que queria me comer eu não queria e o que eu pensei que queria, mandou o motorista, bem que não era de se jogar fora, não fazia meu tipo, as 18h saí do trabalho e me deparei com o carro prata na porta, o mesmo do dia seguinte, fingi que não reconheci e virei a esquerda e segui meu caminho tradicional e contra o fluxo do transito, não fui abordada, mas senti que me seguiam, olhei para traz e parei.
_ Por que está me seguindo, posso saber?
_ O meu chefe pediu para pagar a lavagem do terno, a Senhorita esqueceu de me falar o valor. _ Ele sorriu.
_ Qual é o seu nome?
_ Julius, Senhorita.
_ Pare de me chamar de Senhorita e diga ao seu patrão que foi uma cortesia de minha parte! _ Dei as costas com um sorriso no rosto e segui o meu caminho, Julius ficou parado me vendo caminhar, juro que pensei que fosse me convidar para um café ou sei lá o que, até que não era feio, cabelos cortado estilo exército, bem aparado e baixo, seus olhos eram verdes e sua postura era de um perfeito militar, ainda o olhei antes de virar a esquina e ele estava lá, me olhando e sorrindo.
Entrei na balsa com tranquilidade, estava satisfeita comigo mesma, aproveitei e subi para contemplar Nova York, um pedaço dela pelo menos, não tinha muito o que se dizer dos dois lados, Manhattan, linda e imponente com seus arranhásseis e o Brooklin com seus prédios baixos e velhos, mas conservava sua beleza e história, assim que a balsa ancorou desci e segui para o meu apartamento, passei no mercadinho, comprei meu jantar novamente e segui para casa, Bob já miava quando subia as escadas, eu morava no terceiro andar e tinha direito a usufruir do terraço, hoje levaria Bob para lá, assim curtiria o restinho do sol em liberdade sem estar na coleira, abri a porta e Bob se enroscou na minhas pernas, me abaixei.
_ Como vai o meu peludinho?... Sentiu a falta da mamãe? _ Acariciei seu pelo.
_ Ele deve sentir muito a sua falta!
Caí sentada para traz ao constatar que Rupert Rickman estava sentado na minha janela aberta, com um pé apoiado no meu banquinho e com todos os meus lápis de desenhos nas mãos, sorria lindamente, o sol batia em seus cabelos negros e espetados que o vento despenteava-o, diria que era digno de um Anime, o terno aberto, a gravata dependurada e os dois primeiros botões da camisa aberta.
_ Jesus! _ Disse contemplando aquela figura no meu apartamento.
Rupert deu risada e colocou os lápis no porta-lápis, limpou as mãos e veio até mim, estendendo a mão para me por de pé, estava completamente de boca aberta e querendo respostas de como soube que morava ali e como entrou no meu apartamento, ele arregalou as sobrancelhas indicando que estava com a mão estendida, esperando que eu aceitasse, desci lentamente o olhar de seus olhos para sua boca e para seu peito até chegar em sua mão, engoli em seco, levei a mão a dele e ele me puxou com tanta força que quando vi estava sem seus braços, me abraçou, colamos o nossos corpos, ele fechou a porta com uma das mãos, tudo que tinha nas mãos ficou espalhados pelo chão, eu só conseguia olhar para sua boca, o cheiro do perfume que vinha de sua camisa me deixava tonta, fechei os olhos quando inspirei com mais força, Bob miava esperando sua ração, mas eu nem escutava, e Rupert me beijou.
_ Hummmmmmmmm... _ Gemi quando ele enfiou a língua dentro da minha boca.
_ Estava com saudades! _ Disse ele desgrudando da minha boca, e pegou em meu rosto com as duas mãos e voltou a me beijar, as minhas mãos apenas seguravam seus braços, eu não conseguia raciocinar direito, ele era um príncipe e tinha subido pela minha janela.
Rupert me pegou nos braços, seus olhos não saíram dos meus e deixei que me levasse para a minha cama, o sol invadia a janela e aquecia, ele me deitou e se deitou sobre mim, novamente voltamos a nos beijar, suas mãos acariciavam lentamente o meu corpo, enterrei meus dedos em seus cabelos macios e eu os baguncei, puxei e o beijei sua boca com vontade, como se fosse a ultima vez que sentiria seus beijos, nossas línguas se encontraram e eu busquei o seu melhor gosto, gemi ao sentir novamente o gosto de café e não fazia muito tempo que tinha tomado.
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Bendito Amor
RomansEvanna aos 18 anos resolve dar um tempo nos estudos e antes de ir para universidade, resolveu se mudar para Nova York sozinha, queria aprender a viver e curtir a vida, trabalhar e desenhar para uma editora independente de quadrinhos de Animes e se a...