Capítulo 47: Más Notícias.

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Nanami narrando.

Levava bastante carão pela falta de atenção no trabalho. Podia ver o gerente atrás do vidro do lado de fora em frente ao estabelecimento. O mesmo estava enfeitando tudo com enfeites de natal e ao passar pessoas na rua lhes deseja feliz natal e pedia que entregasse para conhecer os novos bolos que criamos. As mesas estavam lotadas e eu corria de um lado para o outro tentando acompanhar o ritmo das funcionárias.

As vezes me pegava sorrindo sozinha pelos cantos só de lembrar que estava namorando de verdade com Yato agora. Mas ao mesmo tempo me sentia triste por conta de Rita. Eu realmente gostava dela como uma mãe, queria que mudasse de ideia e resolvesse fazer a quimioterapia.
Fui chamada no balcão para pegar um pedido. Sorrindo levei ao cliente que agradeceu muito.

Via aquelas pessoas sorrindo e felizes por estarem juntos e eu só queria está com ele.
Ai meu Deus! O que irei dar para Yato nesse natal?!! É daqui há cinco dias e eu não faço a mínima ideia de que dar para ele. Não quero que pense que sou uma péssima namorada e não tenho carinho à ele ao ponto de não lhe dar completamente nada.

O número de pessoas foi diminuindo e o ritmo do trabalho junto. O gerente entrou se tremendo todo dizendo que lá fora estava um gelo. Rimos e lhe oferecemos um chocolate quente que nem pensou em recusar.
Me deparo com Toka vindo em minha direção com um sorriso de orelha a orelha.

ー Olha quem está ali. ー Disse praticamente sussurrando.

Olhei para as pessoas conforme tinha falado e avistei Yato sentado na mesa do canto abrindo um sorriso sedutor de lado. Corei imediatamente virei de costas abraçando a bandeja e respirei fundo para ir até o mesmo. Até que ouço o sininho da porta soar indicando que havia chegado mais um cliente.

ー Mas um meninas, vão! ー O gerente ordenou.

Me virei para ver era. Sou estava entrando com as mãos no bolso no casaco de couro. Engoli seco, os dois trocaram olhares mas logo viraram o rosto. Sou sentou-se no outro canto ficando bem longe de Yato.
Não queria mesmo que a situação chegasse à esse ponto. Como Rita disse no hospital, os dois sempre foram amigos. Não merecerem por minha causa se afastarem.

Lembrei das palavras de Yato ao dizer que foi Sou que o encorajou a se declarar por mim. Acho Sou nunca quis magoar seu amigo, apenas queria ser feliz. Só que nunca percebeu era que ser amigo de Yato já o deixava feliz. Estava decida! Disposta a fazer os dois voltarem à ser amigos novamente.
Sou mexia em seu notebook e Yato lendo um livro de pernas cruzadas.

Vamos lá!

Coloquei sobre o balcão a bandeja e fui pisando firme no chão até ficar bem um meio dos dois. Na parte central para ser bem exata. Os dois nem me perceberam, então dei uma leve tossida para chamar à atenção.
Os dois me olharam igualmente. Apontei para o meio onde estava, chamando os dois para ficarem perto.

Yato revirou os olhos ao entender e Sou balançava à cabeça em forma de negação. E nesse momento fui ignorada completamente.

ー Agora! ー Disse firme.

Mesmo sem aceitarem se levantaram e vieram em minha direção. Yato com o livro fechado de um lado e no outro uma sacola vermelha. Sou apenas com seu notebook fechado.

Havia uma mesa com duas cadeiras logo a minha frente. Arrumei as cadeiras deixando uma do lado da outra.

ー Sentem! ー Ordenei.

Era incrível como os dos me obedeciam, acho que eu estava dando medo de verdade. Eles então sentaram, cada um olhou para o outro lado. Já que Sou havia colocado seu notebook sobre a mesa eu o abri. Digitei algo no youtube e pedi um fone de Sou que logo tirou de seu bolso.
Conectei e me virei para os dois, num pontada só enfiei com força no ouvido dos dois para encaixar bem. Fizeram uma careta de pressão e dor, mas ali permanecerem.

Ele é meu namorado de mentira! (EM REVISÃO) [CONCLUÍDO] Onde histórias criam vida. Descubra agora