Nanami narrando.
Fui para as escadas descendo a mesma indo em direção à sala já que minhas coisas estavam lá. Observei aquela casa, onde tinha passado minhas férias, a melhor da minha vida pra ser mais específica. Caminhei até algumas fotos que ali tinha, vi Yato quando criança brincando com sua irmãzinha, aquela imagem me confortava de certa forma. Rita parecia tão feliz também os abraçando. Aposto que ela gostaria que tudo fosse assim novamente.
Passando mais por aquelas fotos tentei achar uma do pai de Yato. Acho que havia sido em vão já que não tinha nenhuma ali. Era um pouco estranho uma viúva não ter imagens do homem que ela dizia que amava tão intensamente.
De repente ouço barulho de malas descendo as escadas. Vejo que era Rachel.ー Deixa eu te ajudar. ー Pego suas malas.
ー Muito obrigado Nanami.
Pouco a pouco o pessoal foi descendo com suas malas. Já Yato havia pedido para um mordomo carregar suas malas trazendo-as para baixo e ele junto. Rita vem como milhares de malas quase sufocando as empregadas que a ajudavam.
Hana já aparece com muitas bonecas e malas rosas com flores brancas.ー Certo pessoal. O vôo está nos esperando. ー Rita avisa. ー Estou tão animada para voltar novamente.
Yato cruza os braços incrédulo.
ー Você vai junto?! Parece que não consigo mesmo me livrar de você!
ー Também não precisa ser assim Yato. ー A mesma sorrir.
ー Tsc... ー Ele revira os olhos.
Para descontrair me meto e digo:
ー Será muito bom ter você lá com a gente Rita.
Ela agradece com um enorme sorriso, porém sei que esperaria ouvir isso de outra pessoa.
ー Ei! Não esqueçam de mim! ー Hana grita.
ー Claro que não. ー Dou um sorriso.
ー Está ficando tarde. Vamos? ー Sou fala.
Concordamos com Sou e fomos saindo para força. Mas algo muito estranho aconteceu quando Yato e ele passaram um do lado do outro e nem sequer olharam para o rosto. Algo tava pesado entre aqueles dois. Posso está errada e ser só coisa da minha cabeça.
Entramos dentro do carro e ele deu partida nos levando embora daquele belíssimo lugar. Vendo a rua, as pessoas e as casas pela janela do vidro me despedia mentalmente daquele magnífico lugar, onde tive a oportunidade de conhecer coisas novas. Fechei os olhos e sorria pensando no que vivi ali.
Depois de um tempo finalmente chegamos no aeroporto. Nossa entrada naquele local foi muito tumultuada já que tinha muita mala para dar conta. Hideki mais uma vez estava muito esquisito e abraçava seu urso tão forte. Sentamos no banco esperando Rita ir comprar as passagens.
ー Francamente Hideki, você precisa se acalmar! ー Seiji percebe a ansiedade.
Hideki batia sem parar o pé no chão tremendo.
ー Desde 1919 já foram mais de 85 acidentes aéreos. ー Tirou papéis de sua bolsa mostrando. ー Dados estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.
ー Você passou o tempo todo pesquisando isso?! ー Pergunto.
ー Claro! Preciso saber onde estou me metendo. Eu sabia que esse monstro que voa não era de confiança!
Hana começa a soltar várias gargalhadas sem se aguentar.
ー Fala sério, e eu pensei que fosse a criança aqui. ー Diz.
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Ele é meu namorado de mentira! (EM REVISÃO) [CONCLUÍDO]
RomanceDizem que 'A mentira pode salvar seu presente, mas condena seu futuro. Se você conta a verdade, isso se torna parte de seu passado. Se você conta uma mentira, isso fará parte de seu futuro'. Uma das coisas que a jovem Nanami não esperava era que re...